Por proêmio, se faz necessário diferenciar dança sacra da dança secular revestida de santidade. Leia-se, a dança bíblica, vislumbrada no antigo Israel foi cunhada de natureza litúrgica e profética, acompanhada por cânticos e instrumentos musicais. A dança foi associada as manifestações religiosas, bastante difundida na antiguidade.
Entre os hebreus, a dança era usada apenas como diversão (Êxodo 32:19, Ec 3:4). Mas também era um meio de expressar sentimentos religiosos (Ex15:20; Jz. 21:19-21). Podia ser um modelo de louvor a Yahweh (Sl149:3; 150:4). A vitória de Davi sobre os filisteus foi celebrada pelas mulheres, que saíram alegremente ao encontro dos soldados que voltavam da batalha. Isso foi acompanhado com cânticos e com instrumentos de música (I Sm. 18:6).
CHAMPLIN, Russell Normam. Novo Dicionário Bíblico Champlin. 1. ed. Ed. Hagnos, 2018. pág. 401
A dança sacra, incorporada à adoração de Israel, expressava sentimento de gratidão e louvor ao Altíssimo Soberano, segundo o Dicionário Bíblico Tyndale:
DANÇA Forma de expressão artística incorporada à adoração de Israel, usada especialmente durante tempos de celebrações.
CONFORT, W Philip; ELWELL, A Walter. Dicionário Bíblico Tyndale. Ed. Geográfica Editora, 215, pág. 440
No antigo Israel e tempo de Jesus é possível comprovar a dança fortemente empregada em festividades e momentos de agradecimento, utilizadas em forma de louvor e adoração. Como visto, a dança foi incorporada à adoração.
Com efeito, a dança era praticada entre grupos de pessoas do mesmo sexo isenta de quaisquer conotações sensuais, conforme prenota as Escrituras: Juízes 21:19-21. O texto elencado, de forma cristalina, moldou a forma de dançar nas festividades e solenidade do Senhor em Siló, mulheres separadas de homens, a exemplo do supracitado evento envolvendo os filhos de Benjamim.
Nesse viés, vislumbra-se após a libertação de Israel do cativeiro egípcio, pela primeira vez na história Eclesiástica, música e dança aparecerem em celebrações e adoração louvando ao Criador. Moisés agradeceu ao Senhor pela libertação do cativeiro, acompanhado por instrumentos e dança: Êxodo 15:20,21. Trata-se de evento festivo, celebrava o livramento dos hebreus pela mão gloriosa do Senhor, Israel cruzou o mar vermelho a seco, sepultando em seguida o exército do Faraó na fúria do mar. Gratos, os hebreus reconheceram o grande poder de Deus, Moisés compôs uma bela poesia em forma de cântico enaltecendo a experiência dele e do povo, ao serem salvos pela mão do Deus Único.
Em assim sendo, os servos de Deus expressavam sua alegria, devoção e agradecimento em forma de dança regada a cânticos sacros. A Bíblia relata ato festivo, celebrado com dança diante da Arca da Aliança, a exemplo do rei Davi: Crônicas 15:29. A dança de Davi diante da Arca da Aliança, expressa respeito, amor, gratidão e devoção. O festejado rei glorificou o Senhor com música e dança, ato comum em seus dias, denotando sentimento sincero de agradecimento e devoção.
De fato, a dança fazia parte da vida religiosa do povo de Deus, os hebreus se alegravam na presença do Senhor com cânticos, instrumentos e dança, assim como, em ocasiões especiais, conforme palavra da lavra de Jesus: Lucas 15:25. Trata-se da parábola do filho pródigo, ao reconhecer o filho, resgatado das trevas, seu Pai o recebeu com música e dança, confirmando momentos de alegria simbolizando resgate do pecador pelo Altíssimo.
A dança profética
À guisa de informação, diga-se, os israelitas dançavam na presença de Deus manifestando alegria. Dançar é uma forma de adoração e gratidão, a exemplo da vitória de Davi sobre os Filisteus: I Samuel 18:6-7. A vitória de Davi motivou o ato festivo, regado a cânticos e danças, todavia, as danças eram direcionadas ao Senhor em gratidão pela vitória concedida contra seus ferrenhos inimigos. Em momentos de livramento os hebreus agradeciam com sacrifícios, cânticos e dança, com endosso do Senhor. Salmos 149:2-4. De igual modo, manifestavam gratidão e devoção ao Senhor com cânticos e dança em suas liturgias, a exemplo das Festas Fixas. A dança é uma expressão artística incorporada à adoração de Israel, usada com frequência em celebrações religiosas. Segundo Champlin:
As danças acompanhavam as festas e os festivais (Jz. 21:16-24) alguns eruditos pensam que até a festa dos Tabernáculos incluía dança. O trecho de Salmo 68:25 indica que os cantores e os instrumentos musicais algumas vezes estavam envolvidos de tal modo que somos levados a pensar que a música, no Tabernáculo e no Templo, era acompanhada por danças.
CHAMPLIN, Russell Normam. Novo Dicionário Bíblico Champlin. 1. ed. Ed. Hagnos, 2018. pág. 401
No antigo Israel, cantores e instrumentistas eram definido seguindo a organização esculpida pelo Rei Davi.
Nesse diapasão, dança, instrumentos musicais e cânticos, eram parte integrantes da liturgia de Israel, mormente, nas festas sagradas. Onde o Senhor ordenou: Salmos 150:1-6. De acordo com os Salmos, dança sacra associada a cânticos espirituais e instrumentos musicais habilmente tocados, são formas de louvar ao Senhor dos Exércitos, nos ditos do Salmista, louvai ao Senhor com dança. Em assim sendo, não é pecado louvar o Senhor com dança sacra, todavia, as danças modernas, seculares e sensuais não se coadunam neste Salmo, caminham na linha de colisão com a dança sacra e profética usadas pelo povo de Deus.
Com esse importe, se faz necessário avocar escritos da lavra do profeta Jeremias, emergindo textos apontando a dança sacra em sentido profético. Vislumbra-se o Senhor edificar a virgem de Israel, sua Igreja, adornada com tamboris e dança: Jeremias 31:3-4. Tratando-se dos últimos dias, o texto aponta a virgem de Israel, Igreja Remanescente, se alegrando na dança, nas Festas, evento litúrgico e quando cabíveis celebrações festivas.
Com efeito, a concepção do pecado atraiu maldição, forçando o Senhor delimitar uma parede de contenção: Gênesis 3:15. Tratando-se de profecia, com frequência vislumbra-se a figura da mulher representar igreja, mulher impura representa igreja adultera, apóstata: Apocalipse 17:1. Noutro giro, mulher virtuosa simboliza a igreja do Altíssimo: Apocalipse 12:1. Sem resquício de dúvidas, João viu o dragão ameaçar a mulher e seu filho, simbolizando as tentativas de Satanás destruir a Igreja do Senhor e seus membros fiéis: Apocalipse 12:9. João descreve a Guerra no Céu e os reinos deste mundo, lutando contra os seguidores de Deus.
Por fim, restou descortinado, o fato de mulher em profecia simbolizar igreja, virgem pura retrata a igreja do Senhor: II Coríntios 11:2. Isenta de contaminação, a Igreja Remanescente adora apenas o Altíssimo. A exemplo da ilustração forjada pelo profeta Jeremias, apontando a virgem (igreja de Deus) se alegrando na dança, tanto nos dias literais de Israel, como nos últimos dias após a chuva Serôdia e o Alto Clamor. João também apresenta a igreja como virgem (mulher), acrescentando a pureza doutrinária.
No texto de Jeremias em comento, Champlin externa sua visão:
Ainda te edificarei, e serás edificada, ó virgem de Israel. A esposa repudiada por causa de seu adultério (ver Jr 3,1,2,12,13) será restaurada de forma que sua virgindade lhe será devolvida, e nesse estado restaurado ela se entregará à dança, tocando seu tamborim em jubilosa celebração. Ela será adornada e atrairá a atenção de todos, por causa de sua beleza. “Os dias da tristeza terminarão, quando o cativeiro acabar” (cf. Sl137:1-4; Jr. 16:8-9;25.10,11) (Charles H. Dyer, in loc). No exílio, Israel tinha lançado fora todos os seus instrumentos de regozijo, mas na restauração celebrações serão acompanhadas por instrumentos musicais e danças. Cf. Êx 15:20 e Jz 11:34, que falam de regozijos públicos. ...tamboris, instrumentos musicais, como aqueles que as mulheres usavam em tempos de alegria e júbilo públicos (John Gill, in loc)
CHAMPLIN, Russell Normam. Novo Dicionário Bíblico Champlin. 1. ed. Ed. Hagnos, 2018. pág. 381
Israel adulterou, se prostituiu com ídolos pagãos sofrendo severo castigo, setenta anos de cativeiro babilônico. Em sua restauração, o Senhor fala em alegria, fidelidade e festejo com instrumentos musicais e dança, leia-se, a dança fazia parte das celebrações religiosas e festividades a exemplo das festas fixas.
Ainda no mesmo contexto, o profeta aponta a virgem se alegrando na dança, neste texto, a Palavra não se direciona unicamente a Israel, sinaliza a virgem, mulher, igreja dos últimos dias: Jeremias 31:13. O supracitado versículo empunha lastro profético, a virgem, igreja, se alegrará na dança, louvando o Senhor com cânticos regados a instrumentos musicais habilmente manuseados. Quando Deus profetizou a restauração de Israel, exaltou o vigor do povo, a alegria com instrumentos musicais e dança, na visão de Champlin:
Então a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos. A virgem (vs 4) terá parte especial nas atividades, com as danças e o toque de instrumentos musicais. Os jovens exibirão sua força na celebração, e os homens idosos serão fortes o suficiente para, dançar, bradar e exaltar. Todo o choro se transformará em alegria; toda tristeza será consolada; todo o pesar será transformado em júbilo.
CHAMPLIN, Russell Normam. Novo Dicionário Bíblico Champlin. 1. ed. Ed. Hagnos, 2018. pág. 383
O Senhor apontou figuras simbólicas na restauração de Israel literal e máxime espiritual no fim dos tempos, onde a virgem, igreja se alegrará na dança como forma de adoração.
É forçoso concluir, o Senhor permite sua igreja se alegrar na dança, entrementes, se faz necessário filtrar dança sacra de danças sensuais adornada de orgias.
É inarredável trazer a lume, teses de religiosos asseverando não encontrar ordem no Novo Testamento, ou texto recomendando a igreja dançar. Embora Jesus tenha cunhado na parábola do filho pródigo o momento festivo com danças em sua recepção, não se vislumbra outros textos nesse sentido. De outro lado, impende trazer a baila, o fato de não existir nenhum texto proibindo a igreja dançar, todavia, se faz necessário tomar cuidado com o tipo de dança. O problema não reside no fato da igreja Remanescente dançar, o povo de Deus sempre dançou na presença do Senhor em momentos de vitória, agradecimento, a exemplo de Davi diante da Arca da Aliança e nas Festas Fixas. Nesse viés, se faz necessário tomar cautela com as deturpações maculando a dança sacra, transformaram dança sacra em dança secular, mundana e sensual.
A Perversão da dança
Concomitante com a música, a dança foi pervertida ao longo dos séculos, nos textos sagrados, é possível visualizar nos primórdios festa idólatra regada à música e dança, a exemplo da adoração ao bezerro de ouro: Êxodo 32:19. Com efeito, é possível utilizar dança em honra ao Senhor, ou em cultos idólatras. Nos dias hodiernos, enfrenta-se a mesma celeuma, música e dança sacra, praticada com respeito, devoção e adoração semelhante aos antigos Hebreus, glorifica Deus, assim como, a dança deturpada, sensual, idólatra cultua os bezerros de ouro moderno.
Em linhas gerais, no tempo de Jesus o povo eleito praticava a dança sacra: Lucas 15:25. Mesmo com exemplos semelhantes ao supracitado texto narrado por Jesus, alguns alegam não encontrar no novo testamento nenhuma evidência da igreja cristã primitiva perpetuar a prática de dançar, contudo, restou evidente, não haver nenhuma proibição, Jesus narrou a parábola do filho pródigo, momento festivo com cânticos e dança, porque não eram proibidos.
De fato, há perversão da dança, assim como há perversão da música sensual, mundana, então, porque proibir a dança sacra e continuar com os cânticos? Resposta, o problema não reside na dança ou música, mas, na forma como são praticados. Os amantes dos prazeres justificam o mundanismo na igreja, perversão da música e dança, com respaldo bíblico, distorcendo contextos, em assim sendo, insta trazer a lume, o fato dos amantes dos prazeres blindarem as diversões seculares invocando texto bíblico em sua defesa, dá-se, por exemplo, o argumento aduzindo a dança do rei Davi diante do Senhor com toda sua força: II Samuel 6:14, entrementes, segundo Ellen White, a dança de Davi retrata ato de solene e santa alegria. Davi expressou gratidão, ademais, não havia na dança de Davi nada comparado ou justificando dança e diversões profanas alocadas nas igrejas populares. A dança moderna e diversões gospel, produz efeito satânico, inocula veneno degradando almas, quebra a moral, atropela bons costumes, coteja o pecado enfraquecendo a fé transgredindo a Lei de Deus, resultando em rompimento com a doutrina de Cristo cortando o canal de ligação com o céu. Segundo Ellen White a dança sacra jubilosa de louvor a Deus, com respeito e devoção é permitida:
A dança de Davi em jubilo reverente, perante Deus, tem sido citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças modernas da moda; mas não há base para tal argumento. Em nosso tempo a dança está associada com a extravagancia e as orgias noturnas. A música e dança em jubiloso louvor a Deus, por ocasião da mudança da arca, não tinham a mais pálida semelhança com a dissipação da dança moderna.
WHITE, Ellen Golden. Conselhos para a Igreja. 1.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2007. pág. 167
Com pesar, registra-se danças, orgias e prazeres sensuais destilados das diversões seculares absorver atenção dos cristãos em detrimento da Festa dos Tabernáculos, típica e profética simbolizando a última grande colheita de almas, processo em curso no derramamento da chuva Serôdia, fato ignorando, desprezado e zombado, por supostos servos do Senhor.
Em contraste com as danças litúrgicas do período bíblico, a maioria das danças modernas são praticadas sob o ritmo sensual das músicas profanas, desprezando completamente o princípio bíblico: Filipenses 4:8. Nas músicas e danças sensuais, há satisfação da natureza pecaminosa, inclinada ao mal em detrimento da natureza divina, oriunda de Cristo, imputada no coração de seus servos. A dança secular moderna tem-se transformado em frondoso pilar, estimulador do sensualismo, contrastando com a dança sacra, colidindo com os princípios bíblicos.
Em verdade, a música e a dança secular, resultaram da fusão de influências oriundas do protestantismo avivado, originado nos Estados Unidos da América na década de 50 início da década 60. Outrossim conhecida como dança cristã, praticada há muitos anos em apresentações, como forma de evangelismo em praças, escolas e locais públicos, além de programações especiais em igrejas locais. Ainda no mesmo contexto, a dança secular tomou forma de culto, realizada no altar juntamente com equipe musical (cantores e músicos). Ao longo das décadas a dança e música gospel invadiu o universo evangélico, contaminando o cristianismo com música secular e dança sensual, arrastando para dentro da igreja idolatria, avareza, orgia e ganância, essa forma de música e dança não possui vinculo com a Igreja Remanescente.
Por fim, é forçoso trazer à baila, influência da igreja Católica, justificando o pecado em forma de dança mundana e música secular acobertado com o nome de CULTURA. Hoje, as igrejas adotam formas de cânticos, festas e danças de são João, quadrilha gospel, arraiá dos santos e carnaval com arrimo na cultura, como se pode comprovar no artigo: O LUGAR DA DANÇA NO CONTEXTO RELIGIOSO CRISTÃO CATÓLICO: PRIMEIROS INDÍCIOS da lavra de Ingrid Rodrigues Gomes* CEAFI – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, verbis:
O Concílio Ecumênico Vaticano II lançou as bases para uma renovada relação entre a Igreja e a cultura, com reflexos imediatos no mundo da arte. Tal relação foi proposta na base da amizade, da abertura e do diálogo, procurando dar expressão à natureza do homem, aos seus problemas e à experiência das suas tentativas para conhecer-se e aperfeiçoar-se a si mesmo e ao mundo, na tentativa de identificar a sua situação na história e no universo. Nesta perspectiva, os Padres, no final do Concílio, dirigiram aos artistas uma saudação e um apelo, nestes termos: O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é a que traz alegria ao coração dos homens, é. este fruto precioso que resiste ao passar do tempo, que une as gerações e as faz comungar na admiração.
VATICANO II, Cap. VII Art. 122 pág. 172, 2007
A Igreja Católica, como serpente rastejante, infiltrou o mundanismo musical e danças profanas nas igrejas rotuladas de cultura, sem endosso das Escrituras, firmado na amizade, prática peculiar da supracitada igreja. A pseuda cultura serve de manto cobrindo o secularismo apóstata dentro das denominações religiosas modernas.
A igreja Católica, com sua peculiar devoção ao paganismo, lançou as raízes dos eventos CULTURAIS na igreja. A malsinada ideia ganhou adeptos nas igrejas evangélicas avivadas, filhas de Babilônia, se apressaram em deturpar a música sacra, substituindo por música gospel, shows evangélicos seculares, danças sensuais visando unicamente o lucro fácil, alimentando a ganância infrene de pastores arrivistas maculando a doutrina de Cristo.
Diante do exposto, indaga-se, o povo de Deus pode infiltrar mundanismo no seio da igreja fincado no argumento de cultura? Com efeito, não, a igreja Remanescente é pequena em número, todavia, grande em fé, obediência, santificação e zelo, rejeitando firmemente o secularismo vestindo roupagem de cultura, tradição ou costumes populares, nesse sentido Ellen White exorta:
Satanás suscitará indignação contra a minoria que recusa aceitar costumes populares e tradições.
WHITE, Ellen Golden. Profetas e Reis. 3.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1981. pág. 577
As tradições cultivadas na igreja de Deus ostentam aval dos apóstolos, lustrada no crivo da Escritura. Satanás infiltra-se nas igrejas sedentas pelo mundo, instilando venenosas práticas idolatras vestindo roupagem de cultura, acoberta o paganismo, tradição e costume popular.
Por fim, restou evidenciado a importância da música sacra e dança jubilosa de louvor, adoração e gratidão a Deus, no seio da igreja do Senhor. Em assim sendo, não se vislumbra nas Escrituras nenhuma proibição para igreja do Senhor, a virgem, se alegrar na dança nas Festas dos Tabernáculos, haja vista, somente os membros da igreja participam da dança sacra.