Cristo e a Lei
Cumpre descortinar uma esdruxula tese advogada por pastores e teólogos, em sua ótica, a Lei foi cravada na cruz por Cristo, defendem a transgressão da Lei, entrementes, na argumentação, se contradizem quando proíbem seus sectários (adeptos), fabricar e adorar imagens de esculturas condenando idolatria, chamar o nome de Deus em vão, desonrar pai e mãe, matar, furtar, adulterar, levantar falso testemunho e cobiçar. Porventura, estes ensinamentos não estão esculpidos na santa lei de Deus? Diante do exposto, indaga-se: como Cristo poderia anular obediência à lei ou crava-la na cruz? Na linha de colisão com as Escrituras, pastores e teólogos asseveram: só necessitamos da fé, não percebem o sofisma de Satanás visando neutralizar o sacrifício expiatório de Cristo em benefício do pecador proliferando o pecado.
O véu da incredulidade cobre o rosto de teólogos e pastores, não conseguem enxergar a vigência da Lei e sua obediência lustrada na justiça de Cristo. Segundo escritos da irmã White:
A cruz do calvário condena para sempre a ideia que Satanás colocou diante do mundo cristão, a saber: que a morte de Cristo aboliu não somente o sistema típico de sacrifícios e cerimônias, mas também a imutável Lei de Deus, o fundamento de seu trono, a transcrição de seu caráter.
Por meio de todo artificio possível, Satanás tem procurado invalidar o sacrifício do Filho de Deus, tornar inútil sua expiação e sua missão um fracasso. Ele tem firmado que a morte de Cristo tornou desnecessária a obediência à lei e possibilitou que o pecador caísse nas boas graças de um Deus santo sem abandonar o seu pecado. Ele tem declarado que a norma do Velho Testamento foi rebaixada no evangelho e que os homens podem ir a Cristo, não para serem salvos de seus pecados, mas em seus pecados.
WHITE, Ellen Golden. Fé e Obras. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2003. pág. 79-80
De fato, Satanás recruta discípulos habilidosos, inspirando enervantes testemunhos em suntuosos púlpitos condenando a Lei, desse modo, visa invalidar o sacrifício de Jesus tornando inútil sua expiação em favor do pecador. Com efeito, o Senhor clama ao pecador vir como está, todavia, se faz necessário nascer de novo pela justiça de Cristo, habilitando-o a obedecer a lei por amor.
É forçoso repisar, dos púlpitos modernos, sibilam enervante e nefasta mensagem inspirada por Satanás através de seus agentes, exaltam a fé negando obediência da Lei na linha de colisão com o apóstolo Tiago: Tiago 2:1;24;26. Mesmo sem fazer alusão a doutrina da satisfação, é seguro afirmar, a fé sem obras é morta, a fé, movida por amor, transforma-se em fio condutor de obediência a Lei. Os púlpitos hodiernos cometem grave equívoco hostilizando a Lei Moral atendendo a voz da serpente, destarte, nutrem seu rebanho com palha e feno fortalecendo a natureza pecaminosa, segundo relatos da irmã White:
Dos púlpitos hodiernos são proferidas as palavras: Crede, tão somente! Tende fé em Cristo; nada tendes eu ver com a velha lei; tão somente confiai em Cristo. Quão diferente é isto das palavras do apóstolo, o qual declara que a fé sem obras é morta! Diz ele: Torna-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. (Tiago 1:22). Precisamos ter aquela fé que opera pelo amor e purifica a alma. Muitos procuram substituir a retidão da vida por uma fé superficial, pensando obter deste modo a salvação.
WHITE, Ellen Golden. Fé e Obras. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2003. pág. 79
Pastores e líderes prometem salvação, sem abandonar pecados, oferecem céu de orgias e entretenimentos, todavia, tal céu não existe. A salvação é alcançada por cristãos nutridos da justiça de Cristo, em seus corações não há espaço para secularismo e prazeres espúrios.
Nesse diapasão, incautos asseveram veementemente: Jesus veio revogar a Lei. Em assim sendo, se faz necessário indagar ao próprio Jesus, Senhor, tu vieste revogar a Lei? Jesus respondeu: Mateus 5:17-18. Cristo não veio revogar os Dez Mandamentos, em verdade, cumpriu o Plano de Redenção suportando a maldição da Lei, morreu para colocar o homem em condições de obedecer a Lei amparado pela justiça do Redentor. Jesus não revogou a lei, contudo, pseudos estudiosos das Escrituras, contrariam os límpidos ensinos do Mestre citando o fragmento , ao seu viso, cumprir significar pôr fim a Lei, em assim sendo, é forçoso deixar Jesus explicar o verdadeiro significado do texto? Lucas 24:44. Em sua resposta, Jesus traz lume a mente dos discípulos explicando o cumprimento do seu Ministério escrito na Lei de Moisés, profetas e Salmos. Restou límpido, Jesus não veio abolir a Lei, a expressão , significa, , se a expressão , significasse abolir a Lei, Jesus estaria abolindo os Profetas e o livro de Salmos juntamente com a Lei.
Afinal, insta indagar Jesus acerca dos escritos apontados na Lei, Profetas e Salmos a seu respeito? Lucas 24:46-47. Louvado seja Jesus por explicar as Escrituras acerca de sua morte, ressurreição e remissão de pecadores escritas na Lei, Profetas e Salmos, a qual Ele viera cumprir. Lucas 24:44-45. É forçoso concluir, Jesus não veio abolir a Lei, mas, , conforme o Plano de Redenção. É imperioso frisar, o Profeta Isaías, referindo-se a Lei aponta a missão de Jesus: Isaías 42:21. Resta indagar, como Jesus engrandeceu a Lei? Em verdade, Cristo tornou a obediência da Lei espiritual, imputou sua justiça no coração humano, blindando o pecador contra o formalismo insano, tornando-o tão santo quanto à Lei. Desta forma, habilita o pecador obedecer a Lei por amor, leia-se, Jesus promoveu o aperfeiçoamento espiritual na obediência a Lei de Deus.
Por certo, depois da morte de Cristo, como oferta pelo pecado, a lei cerimonial perdeu a vigência. Os tipos e sombras representavam velada visão da misericórdia e graça apontando a obra de Cristo, neste sentido exorta a irmã White:
Os tipos e sombras do serviço sacrifical, com as profecias, deram aos israelitas uma visão velada e indistinta da misericórdia e graça que seriam trazidos ao mundo pela revelação de Cristo.
WHITE, Ellen Golden. Mensagens Escolhidas, V.1. 2. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 237
A Moisés foi descortinado o sentido dos tipos e sombras apontando Cristo e sua obra. Unicamente por Cristo o homem pode guardar a Lei, esta axiomática verdade foi revelada ao prestigiado patriarca.
De fato, a exuberante e gloriosa proclamação da Lei dos dez Mandamentos no Monte Sinai espalhou medo no povo eleito: Êxodo 20:18-19. Estarrecidos com a manifesta glória do Senhor, os hebreus comissionaram Moisés como seu mediador. Desconheciam o designado mediador, Cristo, privados do Messias, certamente seriam consumidos por sua justiça própria e formalismo, como deveras, aconteceu. De inopino, Moisés procurou acalmar o povo: Êxodo 20:20-21. O povo perdeu em grande medida o conhecimento do Deus único, modo de se aproximar, malignidade do pecado e necessidade da justiça de Cristo, assim como, o perdão do pecado por meio do Messias prometido símbolo representativo de suas ofertas sacrificais, as quais compreendiam vagamente. Moisés desceu do monte com o rosto resplandecente, iluminado pela glória divina de forma transitória. Comentando a esse respeito, Paulo exortou: II Coríntios 3:12-16. Os judeus recusaram Cristo como Messias, cegos, não perceberam suas cerimonias, ofertas e sacrifícios perderem o significado. O véu permaneceu cobrindo seus rostos instilando obstinada incredulidade. O supracitado véu encontra-se atualmente cobrindo corações, rostos e sentimentos dos amantes dos prazeres. Obstinados, não visualizam o cancelamento da cédula, lei cerimonial, em seu cotejo com o pecado relegam a Lei Moral no esgoto da insignificância e repúdio, contudo, os verdadeiros adorares, aceitam o evangelho e doutrina contemplando Cristo de rosto descoberto, sem véu, conseguindo visualizar a verdade. A glória de Cristo se revela na Lei, transcrevendo seu caráter, sentindo sua transformadora eficácia na alma, até transformar-se em homem perfeito em Cristo, segundo relata a irmã White:
São feitos participantes da natureza divina, e tornam-se mais e mais semelhantes ao seu Salvador, caminhando passo a passo em conformidade com a vontade de Deus, até alcançarem a perfeição.
WHITE, Ellen Golden. Mensagens Escolhidas, V.1. 2. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 240
A lei e o Evangelho harmonizam-se perfeitamente, um sustenta o outro, A lei aponta o pecado, segundo Paulo: Romanos 7:7. Tomando conhecimento do pecado pela Lei, o pecador inclina-se para Cristo em busca de justificação. A Lei de Deus solenemente codificada no Sinai, pronuncia a condenação do pecador. É alçada da Lei condenar, despida de qualquer poder perdoador ou salvífico. Cristo salva os pecadores justificados cobrindo com seu manto de justiça, os habilita obedecer sua Lei, contudo, a lei traz perdição e morte aos pecadores remanescentes sob sua condenação. Em suma, o homem necessita de Cristo e da Lei. A Lei aponta o pecado e Cristo cobre o pecador com seu manto de justiça habilitando-o obedecer a Lei, evitando pecar após justificado pela fé.
Ainda no mesmo contexto, salienta-se, a lei é a expressa manifestação da justiça de Deus, ela é santa, justa e boa. O pecador ostenta natureza pecaminosa é incapaz de amá-la, compreendê-la, muito menos obedecê-la, por essa razão Jesus disse: Mateus 6:33. Leia-se, sem justiça é impossível obedecer a doutrina, Jesus e a Lei. Em assim sendo, o pioneiro Waggoner, chama atenção para natureza divina de Cristo, o grande alvo a ser alcançado nesta vida, segundo seus relatos:
A justiça de Deus, declara Jesus, é o objetivo a ser buscado nesta vida. Alimentação e vestuário são questões de menor monta em comparação com ela. Deus as suprirá no devido tempo, de modo que o cuidado e preocupação excessivos não precisam direcionar-se nesse rumo; mas assegurar que o reino de Deus e sua justiça sejam o único objetivo da vida.
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 33-34
A justiça de Cristo é o alvo a ser alcançado, revestido da natureza divina toda necessidade física e espiritual será suprida. O revestimento da natureza divina resulta em novo nascimento fundamentado em amor, zelo, obediência e demais dons da cruz, suprindo as necessidades no devido tempo, Cristo justifica o pecador pela fé removendo a sujeira do pecado original, Ele habita no coração emprestando sua justiça: I Coríntios 1:30. Destarte, em consequência da graça, Deus oferece justiça do Redentor, aprimorando obediência da lei, segundo relatos de Waggoner:
Cristo foi feito a nós justiça, bem como sabedoria, e uma vez que Cristo é a sabedoria de Deus e nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade, é evidente que a justiça que se está disponível é a de Deus.
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 34
De acordo com Jeremias, Cristo é nossa justiça, o pecador revestido da natureza divina equipara-se a santidade da Lei, capacitado obedecer os justos mandamentos de Deus, segundo o salmista. Salmos 119:172. Disse Jesus: Eu e o Pai somos um. Os dois possuem a mesma natureza e substância. De igual modo a Lei é santa o mandamento é santo justo e bom, portanto, o problema reside no homem, inclinado ao mal, necessita da justiça de Cristo para obedecer a lei.
Repise-se ainda, o fragmento I Coríntios 2:14. Os escritos da lavra de Waggoner exorta:
, significa buscar natureza divina assemelhando-se a Jesus no caráter, absorvendo sua mente, o verdadeiro discípulo tem a mente de Cristo através do revestimento da sua justiça:O que aprendemos disso? Que aqueles que conhecem a justiça de Deus são as pessoas em cujo coração está a sua lei, e, portanto, que a lei de Deus é a justiça de Deus. Isso pode ser provado novamente, como segue: Toda injustiça é pecado. I João 5:17. Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei: porque o pecado é a transgressão da lei. I João 3:4. Pecado é transgressão da lei, e é também injustiça; portanto pecado e injustiça são idênticos. Mas se injustiça é transgressão da lei, justiça deve ser obediência à lei.
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 34
Sábias palavras do festejado pioneiro. De fato, Deus criou o homem sua imagem e semelhança, a imagem retrata inteligência e livre arbítrio, dons conservados após a queda, quanto a semelhança, natureza divina Adão perdeu, substituída pelo pecado original (natureza pecaminosa ou autossatisfação), cuja consequência separou o homem de Deus, frutificando transgressão da lei e rebeldia. Ademais, é preciso saber de qual lei está falando as Escrituras? Êxodo 31:18. Certamente do Decálogo. Este é o entendimento do pioneiro Waggoner, referente à lei moral dos Dez Mandamentos:
Agora, que lei tem sua obediência representando justiça, com a desobediência a ela significando pecado? Trata-se daquela lei que declara: Não cobiçarás, pois, o apóstolo Paulo nos diz que esta lei o convenceu do pecado. Rom 7:7. A lei dos dez mandamentos, pois, é a medida da justiça de Deus. Sendo ela a lei de Deus e constituindo a justiça, a rebelião contra a lei de Deus é rebelião contra a justiça de Deus.
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 35
O quebramento da lei originou o pecado, forçando ação do Mediador simbolizado na lei cerimonial. À guisa de informação, diga-se, a Lei Moral aponta o pecado, a Lei Cerimonial foi instituída por causa do pecado, apontava o mediador, Cristo, pagando o preço na cruz em lugar do pecador.
A importância de buscar a justiça de Cristo em primeiro lugar, se traduz na capacidade do homem obedecer e entender a espiritualidade da lei, transcendendo a literalidade da lei escrita em tábuas de pedra. Matar não significa unicamente cometer homicídio, muito menos adulterar, significa tão somente relações sexuais ilícitas literais. No Sermão do Monte, Cristo declarou: Mateus 5:21-22. E novamente acrescentou: Mateus 5:27-28. A lei proíbe matar, no entanto, é possível pagar o preço desse crime odiando o irmão, nos moldes da espiritualidade estampada na Lei moral dos Dez Mandamentos: I João 3:15. Como visto, a espiritualidade da Lei transcende a literalidade da norma esculpida em tábuas.
O renomado pioneiro Waggoner, a esse respeito esclarece:
Nisto Cristo não revelou uma nova verdade, mas somente trouxe à luz e desdobrou uma antiga. A lei tinha exatamente o mesmo caráter quando ele a proclamou no Sinai e quando a expunha sobre a montanha da Judéia. Quando, em tons que abalaram a terra, ele declarou: Não matarás, queria dizer: não abrigueis rancor no coração; não permitais a inveja, nem a contenda, nem qualquer coisa que seja remotamente relacionada com o assassinato. Tudo isso e muito mais está contido nas palavras: Não matarás. E isto era ensinado nas palavras inspiradas do Velho Testamento, pois Salomão demonstrou que a lei trata de coisas invisíveis, bem como de coisas visíveis, quando escreveu: De tudo o que tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.
O argumento é este: O juízo repassa toda coisa secreta; a lei de Deus é o padrão no juízo determina a qualidade de cada ato, se bom ou mau; portanto, a lei de Deus proíbe o mal em pensamento, bem como em ação. Assim, a conclusão de toda a questão é de que os mandamentos de Deus contêm o dever de todo homem. (Eclesiastes 12:13-14).
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 36
Se faz necessário analisar a espiritualidade da lei, segundo o profeta Isaías, Jesus aperfeiçoou e engrandeceu a Lei, leia-se, o pecado não dormita apenas nas ações, aloca-se outrossim nos pensamentos. Quando a lei proíbe matar inclui pensamentos, cogitação, ações e execução.
Da mesma forma, quando o primeiro mandamento proíbe adorar outros deuses adiante do Senhor: Êxodo 20:3. Está a se referir apenas à imagem de escultura? Com certeza não. Conclui-se, Cristo engrandeceu a lei revelando a espiritualidade da lei através de sua justiça. Neste sentido, Waggoner explica o aludido mandamento do Decálogo:
Tomemos o primeiro mandamento: Não terás outros deuses diante de mim. O apóstolo nos fala sobre alguns cujo deus.... é o ventre. Filipenses 3:19. Mas a glutonaria e a intemperança são suicídio, e assim descobrimos que o primeiro mandamento perpassa o sexto. Isto, porém, não é tudo, pois ele também nos fala que a cobiça é idolatria. Col. 3:5. O décimo mandamento não pode ser violado sem violação do primeiro e do segundo. Em outras palavras, os dez mandamentos coincidem com o primeiro, e descobrimos que o Decálogo é um círculo tendo uma circunferência tão grande quanto o universo, e contendo em si o dever moral de cada criatura. Em resumo, é a medida da justiça de Deus, que habita a eternidade.
WAGGONER, Ellet J. Cristo e sua Justiça. 1. ed. Ed. Adventistas Históricos, 2011. pág. 37
Notaram o maravilhoso esclarecimento, é possível perceber a espiritualidade da Lei, como Jesus a engrandeceu. A lei é um círculo, um mandamento liga-se ao outro, o primeiro mandamento diz:
, no entanto, quando alguns fazem de seu ventre deus, rejeitando o regime alimentar salutar oferecido por Deus, alimenta idolatria com o ídolo da glutonaria e intemperança levando ao suicídio, com clara transgressão dos mandamentos, não ponha outro deus diante do Senhor, não cobice e não mate. Por fim, o texto esclareceu, ao acalentar o deus ventre, com certeza cobiçarás os manjares deletérios, alimentando o ídolo da glutonaria e da intemperança culminando em suicido (morte).Ademais, como já exposto alhures, Jesus cita os mandamentos da Lei ensinando a obedecê-los, em assim sendo, enaltece a espiritualidade da Lei: Mateus 5:21-22.
Eis outro exemplo de engrandecimento da lei, o mandamento matar alguém, transcende a literalidade, segundo Jesus, não se mata apenas com armas, é possível matar com alimentação, ou língua, proferindo insultos ou verberações, falsos testemunhos e ódio, I João 3:15. Posto isso, conclui-se, Jesus, não veio abolir a lei, pelo contrário, engrandeceu a Lei citando espiritualmente outro mandamento: Mateus 5:27. Antes de Cristo engrandecer a Lei, os pecados, como por exemplo, o adultério em sua literalidade, só seria concebido mediante apresentação de duas ou três testemunhas: Deuteronômio 19:15. Com o advento do Messias, a Lei foi refinada, tornou-se espiritual, conforme ensinou Jesus no sermão do monte: Mateus 5:27-28. Na literalidade da Lei, o pecado de adultério era concebido apresentando-se duas testemunhas. Após o engrandecimento, a lei tornou-se espiritual, basta olhar uma mulher desejando, alimentando pensamentos impuros para consumar o adultério. Este maravilhoso exemplo da espiritualidade da lei, deixa claro a necessidade da cobertura da justiça de Cristo superando as fraquezas da carne. O homem carnal, alimentado pela natureza pecaminosa não consegue se desvencilhar das tentações sensuais, no entanto, o homem espiritual, revestido da divina natureza de Cristo, segue o exemplo de José, jamais pecarei contra o meu Deus.
Importa ainda considerar o caso da mulher pecadora, no citado evento, Jesus gozou de excelente oportunidade para ensinar a extinção da lei e seu cumprimento, fomentando a livre transgressão, entrementes, ao ser apresentada a mulher adúltera: João 8:3-5. Jesus poderia simplesmente dizer: ela não fez nada errado, não havendo lei (foi abolida) não há transgressão, uma conduta é pecaminosa quando existe uma lei imputando o ato ilícito ou pecaminoso, no entanto Ele respondeu: João 8:7-8. Cristo escreveu na areia os pecados (Transgressão da Lei) de cada acusador daquela mulher, quando viram na areia suas próprias transgressões da Lei, saíram um por um, João 8:10-11. Quando Jesus disse , Ele declara publicamente, vai e não transgrida mais a Lei, logo, como podem tentar iludir as almas induzindo Cristo abolir a Lei? Quando Jesus ensinou exatamente o contrário, vai e obedeça a Lei.
Nesse compasso, vislumbra-se Jesus engrandecer a Lei exigindo obediência como condição para herdar a vida eterna, nos ditames da resposta do jovem rico, quando indagado acerca da salvação: Mateus 19:16-22. Jesus exigiu do jovem, guardar a Lei, elencando alguns dos mandamentos do decálogo como condição para herdar a vida eterna. Aquele jovem, não guardava os mandamentos alegados, blindado de formalismo, ostentava justiça própria, trapo de imundícia, fincou-se na obediência legalista da Lei, sem amor, a prova disso foi a rejeição do convite de Jesus para segui-lo, necessitava da natureza divina, quando rejeitou Cristo, recusou sua justiça desperdiçando a oportunidade de regenerar sua natureza caída. Segundo relata a irmã White:
Ele não havia absolutamente guardado os mandamentos. Devia ter aceito Jesus Cristo como Salvador e se apoderado de sua justiça. Então, tendo a justiça de Cristo, poderia guardar a lei de Deus. O jovem príncipe não podia pisotear essa lei. Precisava respeitá-la; precisava amá-la. Então Cristo combinaria o poder divino com os esforços humanos.
WHITE, Ellen Golden. Fé e Obras, Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2003. pág. 62
Teólogos evangélicos se debruçam arduamente nos estudos das Escrituras visando garimpar provas para justificar a transgressão da lei, no entanto, Jesus contraria sua pretensão, para herdar a vida eterna é necessário guardar a lei, Jesus nunca pecou, destarte indaga-se, Jesus precisa obedecê-la? Em resposta Ele respondeu: João 15:10. Se Jesus, sem pecado, justo guardou a Lei, imagina pecadores ostentando natureza caída, necessita da Lei para apontar o pecado. A guarda dos Mandamentos de Deus é prova de amor, fruto da natureza divina: João 14:21. Por inspiração divina, escritos da lavra da irmã White, descreve importância da lei:
Jesus morreu para salvar o seu povo dos pecados deles, e redenção em Cristo significa cessar a transgressão da lei de Deus e estar livre de todo pecado; nenhum coração que é incitado pela inimizade contra a lei de Deus está em harmonia com Cristo, o qual sofreu no Calvário para vindicar e exaltar a lei diante do universo. Os que fazem ousadas pretensões de santidade demonstram com isso que eles não veem a si mesmos à luz da lei; não são iluminados espiritualmente e não sentem aversão a toda espécie de egoísmo e orgulho. De seus lábios manchados pelo pecado saem as expressões contraditórias: Sou santo, sou sem pecado. Jesus me ensina que se eu guardar a lei, cairei da graça. A lei é um jugo de servidão. Diz o Senhor: Bem aventurados aqueles que guardam os seus Mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possa entrar na cidade pelas portas (Apocalipse 22)
WHITE, Ellen Golden. Fé e Obras, Ed. Casa Publicadora Brasileira, 2003. pág. 85
Finalmente conclui-se, os servos de Deus, especialmente seguidores de Cristo, obedecem aos Mandamentos de Deus, mesmo depois da morte do Mestre, nos moldes ensinados ao jovem rico, se queres herdar a vida eterna guarda os Mandamentos. Lucas 23:55-56. Os discípulos de Cristo, cheios de justiça divina, não sentem jugo por conta da obediência da Lei, Cristo despojou a natureza pecaminosa cobrindo-os com seu manto de justiça. Nenhum homem santificado recusa obedecer a Lei, no entanto, todo homem jactancioso, exaltado, inchado de santidade formalista é incapaz de obedecer a Lei, cujos frutos oriundos da carne exalam prazeres seculares e luxúria impudica.
A Lei na Igreja Primitiva
Como prenota a melhor doutrina do apóstolo Paulo: Hebreus 11:6. Ancorados no supracitado texto, pastores e teólogos evangélicos fincam suas teses destacando a fé como único requisito exigido para alcançar salvação descartando as obras; em sua visão, a única base essencial é a fé. Todavia, a igreja primitiva, fincada em sólidos fundamentos bíblicos ensina o contrário, em sua ótica, a fé não é suficiente para salvar, necessita confirmar pelas obras: Tiago 2:14;17. Céticos aos ensinamentos de Tiago, muitos cristãos sinceros, contaminados por falsos ensinos de pastores, recusam obedecer aos Mandamentos de Deus; priorizando unicamente à fé. Despido de robusto fundamento, cometem grave erro, assemelhando-se aos demônios: Tiago 2:19-20. De acordo com exortação do apóstolo Tiago, o seguidor da supracitada tese (salvação unicamente pela fé) é rotulado de homens vão. Os demônios têm fé, contudo, não tem direito a salvação, não obedecem a Lei de Deus. Ancorar a salvação unicamente na fé, assemelha-se a barco à deriva no oceano, sem rumo, trata-se de fé fictícia carente de sustentação, apenas de lábios, condenado a nunca atracar no porto da salvação. Ensinamentos vigorosos oriundos da igreja primitiva confirmam, o homem não é justificado apenas pela fé: Tiago 2:24. Segundo o vigoroso apóstolo, o pecador penitente comprova o tamanho de sua fé pelas obras: Tiago 2:18. Com efeito, a Escritura exclui fé e obras formalistas, a fé genuína expõe confiança, brota de coração regado pela justiça de Cristo, cujo fruto resulta em boas obras, obediência à Sã Doutrina e a lei de Deus por amor. Em assim sendo, ambas, fé e obras, caminham juntas de mãos dadas, inseparáveis, se houver separação falecem, uma crença fundamentada somente na fé ou unicamente nas obras, ambas definham e morrem por inanição espiritual: Tiago 2:26. No outro extremo, figura à famigerada doutrina da Satisfação, difundida nos primeiros séculos da era cristã, pregavam e exigiam do cristão obras de caridade, benevolência e aparência de piedade, como requisito primordial e único para alcançar a salvação. A famigerada doutrina, contudo, mergulhou os cristãos primitivo no abjeto formalismo culminando com advento do papado.
Em suma, unicamente a fé preenche os requisitos exigidos para salvação? Somos salvos pela fé ou por Jesus? Em busca da resposta, se faz necessário recorrer a igreja primitiva, mormente os escritos do apóstolo Paulo, perquirindo se ele condena as obras autorizando anular a Lei pela fé: Romanos 3:31. A resposta de Paulo é firme; a lei não pode ser anulada, nem mesmo pela fé, o vigoroso apóstolo confirma vigência da Lei. Insatisfeitos com a cirúrgica resposta das Escrituras, opositores retrucam, estamos no tempo da graça, lavados no sangue do Cordeiro, não há necessita de Lei, apenas fé e graça, em resposta Paulo assevera: Romanos 6:1-2. Em sendo assim, para melhor compreensão do tema, urge investigar a definição de pecado? De acordo com a Escritura, existe o pecado original, concebido por Satanás quando combateu o governo de Deus no céu, exaltando-se, exigiu adoração semelhante ao Altíssimo, fomentando rebelião e guerra. Adão herdou a natureza pecaminosa da autossatisfação quando ouviu a voz da serpente. Esse dito pecado original, concebeu natureza propensa ao mal, Gênesis 8:21, contrária aos princípios divinos incitando rebelião contra Deus. O malsinado pecado original causou separação entre Deus e o homem, Isaías 59:2, nos lídimos ensinamentos do apóstolo João, o pecado original concebe outra forma do pecado, qual seja: I João 3:4. De acordo com João, o pecado original (causa), inclinação humana ao mal induz a transgressão da lei (efeito ou frutos), com inevitável separação entre Deus e o pecador.
Dentro deste contexto, merece definir graça. Na visão evangélica, graça é "o dom de Deus conforme expresso em suas ações de estender misericórdia, bondade e salvação às pessoas. A graça é a dimensão da atividade divina que permite Deus confrontar a indiferença e a rebelião humana com uma capacidade inesgotável de abençoar." (CONFORT, W Philip; ELWELL, A Walter. Dicionário Bíblico Tyndale. Ed. Geográfica Editora, 215, pág. 757). Segundo os evangélicos é o dom de Deus estendendo misericórdia, bondade e salvação ao pecador. Fincados no aludido entendimento, defendem abertamente transgredir a Lei apoiados na graça, leia-se, na ótica evangélica, graça dispensa obediência a Lei, é uma liberdade para pecar sem contrapartida.
De outro giro, na visão divina, o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, contudo, pecou, perdeu a natureza celestial ou semelhança divina separando-se do Criador. Segundo Irineu, a imagem de Deus representa razão, inteligência humana e livre arbítrio, dons conservados após a queda. Enquanto a semelhança divina, significa cobertura do Espírito de Deus manifestado em Adão, leia-se, Adão foi criado do pó, o Senhor soprou em suas narinas imputando natureza divina, tornando Adão, puro, obediente e perfeito semelhante ao Criador. Quando pecou, o nobre casal perdeu a semelhança do caráter de Deus, a natureza divina foi substituída pela natureza pecaminosa estendendo-se a sua descendência. O Senhor formulou o Plano de Redenção visando recuperar a semelhança divina cunhando o caráter de Cristo no homem:
Antes que o mundo fosse feito, estava combinado que a divindade de Cristo fosse envolta na humanidade.
WHITE, Ellen Golden. Mensagens Escolhidas, V.1. 2. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 250
Nesse viés, graça é um lapso de tempo pautado no Plano de Redenção, para Cristo recuperar o homem, envolvendo a humanidade pecadora com sua divindade recuperando a semelhança divina, tornando o homem semelhante a Adão antes do pecado:
Assim Cristo deu a humanidade uma existência provinda dele mesmo. Levar a humanidade a Cristo, levar a raça caída à unidade com a divindade, tal é a obra da redenção. Cristo tomou a natureza humana a fim de que pudessem os homens ser um com Ele, como Ele é com o Pai, a fim de que Deus possa amar o homem como ama o seu filho unigênito, e os homens possam ser participantes da natureza divina, e ser completos nele.
O Espírito Santo, que procede do unigênito Filho de Deus, une o instrumento humano, corpo, alma e espírito à perfeita natureza divino-humana de Cristo. Esta união é representada pela união da videira e seus ramos. O homem finito une-se a varonilidade de Cristo. Por meio da fé a natureza humana assimila a natureza de Cristo. Somos feitos um com Deus em Cristo.
WHITE, Ellen Golden. Mensagens Escolhidas, V.1. 2. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 251
Assimilando o caráter de Cristo, o pecador é refrigerado pelo Espírito Santo:
O Espírito Santo é o sopro da vida espiritual na alma. A comunicação do Espírito é a transmissão da vida de Cristo. Reveste o que O recebe com os atributos de Cristo. Antes de os discípulos poderem cumprir seus deveres oficiais em relação com a igreja, Cristo soprou sobre eles Seu Espírito.
WHITE, Ellen Golden. O Desejado de Todas as Nações, 14.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1986. pág. 769
O pecador recebe os dons da cruz ou atributos de Cristo capacitando-o testemunhar obedecendo a Lei, sã doutrina e estatutos mediante a graça regeneradora de Cristo:
Quer que seus servos dêem testemunho de que, mediante Sua graça, podem os homens possuir caráter semelhante ao de Cristo e regozijar-se na certeza de seu grande amor.
WHITE, Ellen Golden. O Desejado de Todas as Nações, 14.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1986. pág. 790
De acordo com o aludido texto, os homens podem recuperar a semelhança divina cunhando o caráter de Cristo ao absorver sua justiça, isto é graça.
A supracitada revelação doutrinária força o cristão temente indagar, como recuperar a natureza divina perdida por Adão? E alcançar a santificação revestido da justiça de Cristo? Três passos se impõe para o sonhado nascer de novo, a saber, conhecer a doutrina da justiça pela fé, com profundidade, desprezando obediência formalista, sem revestimento da justiça de Cristo, leia-se, o coração humano nasce inclinado ao mal, separado de Deus, Cristo é a ponte, empresta justiça santificando o pecador penitente habilitando-o obedecer a Deus e o próximo por amor. O segundo passo, consiste no esforço humano, a inclinação do crente em obedecer a Deus amparado pela justiça emprestada, leia-se, o esforço humano é temperado pela divindade de Cristo aperfeiçoando o pecador. Obediência sem a vestidura branca da natureza divina de Cristo, ao viso de Deus, não passa de trapo de imundície. Por fim, a Chuva Serôdia, somente a igreja praticante dos dois primeiros passos apontados, receberá o derramamento do Espírito Santo em porção dobrada. As gotas recebidas da justiça de Cristo, santifica e habilita o pecador, contudo para juntar-se ao Terceiro Anjo e proclamar o Alto Clamor, será necessário maior revestimento da divindade do Salvador, a exemplo da Chuva Temporã no Pentecostes. Conclusão, os três passos para receber a justiça de Cristo são: conhecimento da supracitada doutrina (justiça pela fé), esforço humano para alcança-la e recebimento da Chuva Serôdia, apontada pelo profeta Daniel como justiça eterna.
Ainda no mesmo contexto, diga-se, o Plano de Redenção começa e termina com o dom perdido por Adão e Eva. Destarte, o Senhor estabeleceu um lapso temporal chamado graça para Cristo imputar no coração humano o aludido dom, segundo exorta a irmã White:
Como o plano de redenção começa e finda com um dom, assim ele deve ser levado adiante. O mesmo espírito de sacrifício que nos adquiriu a salvação habitará no coração de todos quantos se tornarem participantes do dom celestial. Diz o apóstolo Pedro: Servi uns com outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.
WHITE, Ellen Golden. E recebereis Poder, 1.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1999. pág. 19
Em assim sendo, pergunta-se, qual único dom capaz de restaurar o perdido pecador? Segundo Cristo: João 14:16-17. Sem auxílio do Espirito Santo, Cristo não poderia se manifestar a humanidade em todas as partes, socorrendo o penitente pecador. Blindado pelo manto de sua justiça, o crente pode enfrentar as mazelas da natureza pecaminosa herdada de Adão, nesse sentido a irmã White exorta:
É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em sua igreja.
Disse Jesus a respeito do Espírito: "Ele me glorificará". O Salvador veio glorificar o Pai pela demonstração de Seu amor; assim o Espírito havia de glorificar a Cristo, revelando ao mundo a Sua graça. A própria imagem de Deus tem de ser reproduzida na humanidade.
WHITE, Ellen Golden. O Desejado de Todas as Nações, 14.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1986. pág. 646-647
Como visto, a recuperação da semelhança divina ocorre via dom (Espírito Santo) solicitado ao Pai em favor do pecador, neste particular se concentra a missão do Consolador, cunhar o caráter divino no pecador, ratificando a obra expiatória do Messias:
O Espírito Santo era o mais alto dos dons que ele podia solicitar do pai para exaltação do seu povo. Ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido.
WHITE, Ellen Golden. O Desejado de Todas as Nações, 14.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1986. pág. 646
Munido do Espírito Santo, o pecador goza da presença vital de Deus, restaurando em parte a natureza divina ostentada por Adão antes da queda, cumprindo-se o concerto da graça:
Ao dar o Espírito Santo, era impossível que Deus desse mais. A este dom nada poderia ser acrescentado. Por meio dele são supridas todas as necessidades. O Espírito Santo é a presença vital de Deus, e, se for apreciado, suscitará louvor e ações de graças, e estará sempre jorrando para a vida eterna. A restauração do Espírito Santo é o concerto da graça. Entretanto tão poucos apreciam este grande dom, tão caro, e, todavia, tão acessível a todos os que aceitarem! Quando a fé se apodera da benção, disso advém valioso benefício espiritual.
WHITE, Ellen Golden. E recebereis Poder, 1.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1999. pág. 19
Diante do exposto, é forçoso reiterar, o dom lastreando começo e fim do Plano de Redenção é do Espírito Santo, ou justiça de Cristo. Enquanto a natureza divina cobriu Adão, a criatura foi capaz de amar e obedecer a Lei do Criador, gozava situação equivalente ao nível de santidade da Lei, nesse sentido emerge escritos da irmã White:
Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência a Lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer as exigências da Lei de Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape... Morreu por nós, e agora se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça.
WHITE, Ellen Golden. Caminho a Cristo, 27.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1989. pág. 62
Ademais, o retorno do homem ao Jardim do Éden, depende do dom da natureza divina ou Espírito Santo, segundo a irmã White:
O Salvador anela manifestar sua graça e estampar seu caráter no mundo inteiro. Esta é sua comprada possessão, e deseja tornar os homens livres, puros e santos.
WHITE, Ellen Golden. O Desejado de Todas as Nações, 14.ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1986. pág. 791
Concluindo, a graça é um lapso temporal para Cristo imputar sua justiça no coração humano reativando o dom perdido por Adão. Livre do poder das trevas o pecador é santificado, capaz de amar e obedecer a santa Lei de Deus. O atual entendimento converge na linha de colisão com ensinamentos evangélicos, em sua ótica, Cristo estimula transgredir a lei, salvando o pecador pela graça, mediante a fé. Amados, Cristo, jamais fomentaria a expansão dos frutos do pecado, haja vista, o pecado se traduzir na transgressão da lei, segundo afirma João: I João 3:4. Se pecado é a transgressão da Lei, ela está em vigor, não foi cravada na cruz. O homem, sem a justiça de Cristo, carece da graça mediante a justificação pela fé, entrementes, para alcançar a santificação se faz necessário abrir o coração para o Salvador imputar sua justiça. Como exposto, Adão cedeu a tentação e pecou, perdendo a capacidade de obedecer a Lei. Noutro giro, a lei é santa, justa e perfeita; em assim sendo, o homem necessita dos atributos de Cristo para amar, obedecer a lei e a doutrina, forçando o Senhor estipular um tempo de graça para Cristo recuperar o pecador revestindo-o da natureza divina voltando a possuir a semelhança divina revestido da glória de Deus.
Diante do exposto, indaga-se, quem está em pecado? Quem guarda a Lei ou quem transgride? De acordo com fundamentos levantados da igreja primitiva, é quem transgride a Lei, e com certeza estas pobres almas, não serão reconhecidas por Cristo como servos fiéis, permanecerão separadas e desconhecidos no dia da sua vinda, ouvirão a firme voz de Jesus: Mateus 7:23. É de suma importância questionar e esclarecer: De fato, o homem não pode de forma alguma ser justificado pelas obras da lei, não empunha à lei o condão da justificação, então, qual é a função da Lei? Mais uma vez, insta recorrer à igreja primitiva, fincado nos escritos de Paulo: Romanos 3:20. A Lei não justifica nem salva, empunha função de apontar o pecado; em assim sendo, se a Lei aponta a malignidade do pecado, como pode cumprir sua função se Jesus a cravou na cruz? A resposta é singela para o pecador penitente, a Lei continua em vigor, cuja finalidade é evitar pecar: Romanos 5:13. Não havendo Lei, não há transgressão. A lei traz o pleno conhecimento do pecado, se não houver Lei, não há pecado, em assim sendo tudo é permitido: Romanos 4:15. . Restou clara a função da lei? Por certo não é salvar o pecador, mas, indicar o pleno conhecimento do pecado. O festejado Paulo perguntou se é pecado obedecer a Lei: Romanos 7:7-8. Deduz-se no texto em comento, vigência da Lei dos Dez andamentos citados por Paulo. Poderia causar estranheza o apóstolo citar apenas o décimo mandamento (não cobiçará) ao expor como ficou convencido do pecado. A razão é clara: esse mandamento inclui os demais. Destarte, Paulo ensinou aos colossenses, Colossenses 3:5-6, segundo Waggoner, o mandamento não cobiçarás inclui a idolatria. Desse modo, a lei termina como começou. Porque eu não conheceria a concupiscência __ o desejo ilícito __ se a lei não dissesse: não cobiçarás. À vista disso, a concupiscência é o princípio de todo o pecado, porque ela tendo concebido, dá à luz ao pecado (Tiago 1:15). Lembre-se, o pecado é a transgressão da lei gerando morte. No entanto, o décimo mandamento proíbe a concupiscência ou desejo ilícito da cobiça. Consequentemente, se esse mandamento for guardado perfeitamente, os outros também o serão, se não, então nenhum outro mandamento da lei é observado. Dá-se por exemplo o mandamento furtar, o ladrão furta porque cobiça bens móveis de alguém, o adultério é cometido por quem cobiça parceiro de outrem, assim como a idolatria fomenta cobiça adorar ídolos, desse modo, a cobiça está presente em todos os dez Mandamentos. Ao citar o décimo mandamento, fonte de convencimento de pecado, o apóstolo inclui de fato toda a lei. Destarte, ao viso de Paulo não é pecado obedecer à lei, a Escritura confirma como dever: Eclesiastes 12:13. Contudo, se faz necessário evitar obediência legalista, pela justiça própria. A verdadeira obediência é motivada pelo amor da justiça de Cristo imputada no coração, nesse sentido o ínclito apóstolo dá exemplo: Romanos 13:8-10. No aludido texto, Paulo cita, deveras, outros mandamentos do Decálogo. Alegando, quem ama o próximo cumpriu a Lei. Observa-se no decálogo a existência de duas tábuas de pedra, a primeira cunha quatro Mandamentos, se você não coloca outro Deus diante do Senhor, não adora imagem de escultura nem fabrica, não chama o nome de Deus em vão e guarda o Sábado prova amar a Deus. Noutro giro, na segunda tábua encontra-se os Mandamentos comprobatório do amor ao próximo, leia-se, a prova de amor ao próximo se traduz na guarda dos seis mandamentos referentes ao Próximo. Como já exposto, obediência aos Dez Mandamentos, referente ao próximo, devem ser obedecidos como prova de amor, não só por palavras (fé), mas por ação (obras), é possível amar ao próximo obedecendo aos mandamentos, quem honra pai e mãe, não adultera, não mata, não furta, não diz falso testemunho e não cobiça, ama o próximo. Não olvidando a função primordial da lei, mostrar o pecado. Com efeito, infringir um dos citados mandamentos, é pecado, quem diz isso é a Lei, ela aponta o pecado. Então para quem é a Lei? I Timóteo 1:8-10. Com certeza, o crente justificado, amparado pelo manto da justiça de Cristo obedece aos mandamentos e a doutrina de Cristo, Atos 2:42, portanto, a Lei é para o transgressor religioso ou irreligioso. Noutro giro, os evangélicos levantam teses arremessando a Lei as práticas gentílicas, leia-se, ao seu viso, a Lei foi feita somente para os ímpios, não alcançando os crentes, porque supostamente obedecem Deus amparados pela fé, portanto, não transgridem a Lei. A esdruxula tese merece apurada análise, a função da Lei é revelar o pecado e não removê-lo, em assim sendo, quando o pecador viola a Lei, segundo o apóstolo João, pecou, I João 3:4, tanto faz se é evangélico ou gentil. Você evangélico é perfeito ou comete pecado? I João 1:8, quem acredita não cometer pecado se engana, é mentiroso. Se você é perfeito, com efeito não peca, então, a lei não alcança você. Por outro lado, se você reconhece ser pecador sujeito as fraquezas humanas, pode pecar violando a Lei, sujeito as penalidades. Diante do exposto, insta questionar a supracitada tese, se a lei foi feita apenas para os ímpios, não atingindo os evangélicos, então, você obedece a Lei? Você fabrica ídolos? Adora imagem de escultura ou se prostra aos ídolos modernos do secularismo, prazeres profanos cobiçando os favores do mundo? Você chama o nome de Deus em vão? Honra pai e mãe? Não mata? Não furta? Não adultera? Não levanta falso testemunho? Não cobiça? Eis os mandamentos do decálogo, se você obedece não infringiu a Lei, correto, encontra-se salvo de suas penalidades. Como visto, foi citado nove mandamentos dos dez, falta o último, você guarda o Sábado? Segundo Tiago: Tiago 2:10, se você não guarda o Sábado, infringiu a Lei, é transgressor do quarto mandamento escrito pelo dedo de Deus, tanto faz se é evangélico ou ímpio, cometeu pecado sujeito as duras penalidades da Lei.
Com esse importe, diga-se, estão debaixo da Lei os transgressores crentes, ímpios, opositores da doutrina apostólica ancorados na justiça própria, santos a seus próprios olhos. Cristo nasceu de mulher, sob a lei, recebeu natureza pecaminosa, entrementes não pecou, não potencializou a natureza caída, redimindo os pecadores debaixo da lei. Destarte, é impossível evangélicos sob manto da justiça própria obedecer toda a lei, segundo Tiago: Tiago 2:10-11. o apostolo Tiago chama atenção para obediência do Decálogo citando dois mandamentos, ao seu viso, transgredir um mandamento equivale desobedecer a todos, em assim sendo, quem pode guardar toda Lei? Na visão evangélica ninguém é capaz de guardar toda a lei, por conta das fraquezas humanas.
Entrementes, trata-se de falácia, o antídoto do pecado ancora-se na justiça de Cristo, única forma do pecador guardar toda a Lei. O crente justificado pela fé, goza dos benefícios da graça, revestimento da natureza divina restaurando o pecador ao status de Adão antes do pecado, nesse viés, é possível obedecer a Lei sem violação aos comandos normativos. Ademais, o cristão ligado a videira, é nutrido e santificado pela justiça de Cristo, plenamente capaz de obedecer toda a Lei por amor, foram redimidos: Gálatas 4:4-5. Os redimidos por Cristo, não mais estarão debaixo da lei. Amparados por sua justiça (natureza divina) nasceram de novo, capacitados a evitar atos pecaminosos incompatíveis com a cobertura da natureza divina, o Espírito cunhou o caráter de Cristo conduzindo sua igreja na amorosa vereda da verdade: João 14:15. Jesus deu belo exemplo de amor e obediência a Lei do Decálogo, assim como exigiu obediência dos discípulos: João14:21. Na mesma esteira do Mestre, escreveu o apóstolo João, em sua visão, o amor de Deus se revela na guarda de seus mandamentos, eles não são pesados para seus filhos ancorados no manto da sua justiça: I João 5:3. Quantos professos cristãos exaltam fé em Jesus com coração carregado de rancor, ódio e ameaça contra a Lei, dilapidando a doutrina ridicularizando sua igreja? Afirmam conhecer Cristo com os lábios, no entanto, negam com as obras: I João 2:3-4. A Bíblia chama de mentiroso quem alega conhecer os Mandamentos e não guarda, cerrando os olhos da fé fechando as portas do coração para não ouvir falar na Lei, apartando-se de Cristo.
Nesse compasso, segundo as Escrituras, a sã doutrina está imiscuída na igreja obediente aos Mandamentos de Deus. Quem alega amar a Deus e transgride a lei, nega com as obras, são considerados filhos mentirosos, enganadores, desviados dos retos caminhos do Senhor por rejeitar a verdade pregando mentira, Isaías 30:9. Os rebeldes líderes, ensinam os membros transgredirem a lei de Deus, estimulam proliferação do pecado espalhando corrupção, no dia do juízo, serão reprovados por Deus como abomináveis. Tito 1:16. Estes falsos profetas, enganam os corações dos simples desviando do verdadeiro caminho da salvação visando recolher dízimos e ofertas, são carecidos de severa repreensão por palavra e exemplo: Tito 1:11. Ai dos aludidos pastores. O Senhor os estigmatizou de filhos rebeldes, gananciosos, criadores de plano divorciado de sua doutrina, para acrescentar pecado sobre pecado em suas igrejas, Isaías 30:1. Para estes, o Senhor reservou o rigor de seu juízo, severo castigo pesa contra eles, o sangue das almas arruinadas por sua falsa doutrina clama por justiça.
Inspirados por Satanás, líderes religiosos rebelam-se contra evidentes ensinos da igreja primitiva, elaboram planos impudicos proibindo os fiéis guardarem os Mandamentos, em sua ótica, a Lei foi um pacto firmado unicamente entre Deus e os filhos de Israel. Como pacto bilateral, só teria validade com aceitação e cumprimento de ambas as partes, utilizam os textos abaixo elencados como escudo. Deuteronômio 5:2. Interessante notar, quando os evangélicos investem no negacionismo da Lei, recorrem ao Novo Testamento, alegando caducidade do Velho Testamento, contudo, neste novo sofisma, recorreram ao Velho Testamento.
Segundo os gélidos argumentos dos evangélicos, a lei perdeu vigor porque tratava-se de pacto bilateral com Israel. Em verdade, Deus não firmou pacto exclusivo com Israel, como alegam. A Lei era obedecida dos primórdios, pelos Patriarcas, antes da formação do povo Hebreu, verbis: Gênesis 26:5. No Sinai, a Lei foi codificada, posta em Código, escrita e não instituída como pacto exclusivo com Israel. Se fosse verdade, hoje, os homens estariam liberados idolatrar, matar, furtar cobiçar etc. Israel recebeu a Lei no Sinai, porque era a igreja da época.
Se o débil argumento evangélico fosse verdadeiro, o dizimo seria pacto bilateral com Israel, incluso na lei cerimonial de Moisés não poderia ser cobrado hoje, na linha de colisão com a doutrina da prosperidade exigindo fiel devolução dos dízimos e ofertas para receber contrapartida divina, supostas bênçãos temporais recebidas apenas por pastores arrivistas fincados em texto paulino: II Coríntios 9:6. Observa-se a contrapartida, quem semeia pouco, também receberá pouco do Senhor, então existe a contrapartida ou bilateralidade, segundo a tese evangélica não estaria em vigor, contudo cobram dízimo e ofertas com mão de ferro. Exaltam o apóstolo Paulo, fomentando devolução abundante de coração. II Coríntios 9:7. Como exposto, devolver dízimo exige contrapartida bilateral, receber as bênçãos, firmada entre Deus e Israel no momento de sua instituição, em assim sendo, os pastores não deveriam exigir devolução de dízimos e ofertas de seus fiéis.
É imperioso destacar a verdade, a lei do dízimo foi instituída antes do Sinai, quando Abraão devolveu dízimo a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo, Gênesis 14:18;20. Observa-se, posterirormente, o dízimo, tal como a Lei dos Dez Mandamentos, foi incorporado, codificado e aperfeiçoado no Pentateuco por Moisés, todavia, ele não foi cravado na cruz. Tanto o sistema de Dízimo como a Lei e o Sábado foram instituídos antes de Moisés, não são sombras ou tipo, a finalidade do dízimo envolve sustento do ministério tanto no Velho como no Novo Testamento, assim como a finalidade da Lei, no Novo e Velho Testamento, é revelar o pecado, com escopo do pecador penitente não violar a santa lei de Deus.
Unicamente o homem espiritual, nutrido da justiça de Cristo entende as coisas do espirito. O homem carnal alimentado pela autossatisfação, egoísmo, ganância e avareza, frutos da natureza pecaminosa não entende, Paulo dizia: Romanos 7:18-19. As duas naturezas digladiavam no coração de Paulo, todavia, a natureza divina oriunda de Cristo suplantou a caída natureza pecaminosa, conduzindo o festejado apostolo na senda do dever, trilhando a vereda da obediência a Lei de Deus.
Paulo exalta a espiritualidade da lei reconhecendo a natureza pecaminosa, sem Cristo é impossível fazer o bem almejado, Romanos 7:14-15. O renomado apóstolo reconhece a espiritualidade da lei e a incapacidade do homem obedecê-la sozinho, por esforço próprio, ele reconhecia a dependência do cal0r da justiça de Cristo em seu coração, compelindo-o a obedecer a Lei: Romanos 7:16. Neste último texto ficou claro, o quanto Paulo andava de acordo com a lei, embora, acusado por fariseus do passado e presente, de ensinar ao povo repudiar a obediência da lei, Atos 21:28. O próprio apóstolo respondeu a grave acusação: Atos 24:14. Dotado de natureza divina e conhecedor do Plano de Redenção, Paulo exalta a importância da Lei como base do julgamento divino no atual juízo de investigação. Romanos 2:12. Com efeito, a Lei pisada, repudiada e ofendida servirá de lastro para o julgamento divino. Os líderes ensinam seus membros transgredirem a Lei, proliferando o pecado, forçando afastamento do Espírito de Deus deste mundo sombrio entregue ao domínio de Satanás.
É de bom alvitre, pastores, líderes religiosos e teólogos transgressores da santa Lei, tomarem cuidado com as adagas venenosas dos falsos ensinamentos instilados, pois, prestarão contas no dia do juízo: Tiago 2:12. A palavra inspirada relata, exorta e adverte, somente quem obedece a lei de Deus, seguindo os conselhos do apóstolo Paulo: Efésios 6:1-3, entrarão na cidade santa, gozarão da vida eterna e terão direito de comer dos frutos da árvore da vida: Apocalipse 22:14. Desse modo, Satanás irado, investe contra os remanescentes, resto da igreja primitiva, igreja de Deus dos últimos dias, obedientes a Deus, sua doutrina e seus mandamentos, Apocalipse 12:17. Os santos nunca desistirão de pregar a verdade, mesmo sob açoite de mentiras, ódio e difamação, são perseverantes e confiam em Jesus: Apocalipse 14:12. Nos dois últimos textos elencados, o Senhor através de sua palavra, associa a guarda dos mandamentos com a fé de Jesus o Messias, somente estes entrarão na cidade santa e comerão dos frutos da árvore da vida. Enquanto os remissos, transgressores da Lei, opositores da sã doutrina, pregadores mentirosos desviando incautos da verdade para morrerem em suas transgressões, ficarão de fora da cidade, não terão direito de participar dos frutos da árvore da vida. Apocalipse 22:14-15. Com pesar e grande decepção os mentirosos, inimigos da lei de Deus e adeptos, enfrentarão o tribunal divino, participarão da segunda ressurreição, dos ímpios. Os membros enganados, irados, se voltam contra seus antigos semideuses, pastores ídolos despejando a culpa de sua condenação em seus ombros, contudo, a culpa é sua, por rejeitar as advertências contrarias aos pecados populares e secularismo alimentado nas instituições religiosas populares. Em assim sendo, são merecedores da perdição, sem direito de entrar na cidade santa com os salvos, guardadores da lei de Deus defensores da fé (doutrina) de Jesus.