A controvérsia atinente ao dia do Senhor gravita em torno do texto cunhado por João no livro de Apocalipse, por inspiração divina o renomado apóstolo escreveu: Apocalipse 1:10. João foi tomado em visão no dia do Senhor, Sábado, único dia semanal santificado e observado pelos apóstolos, a controvérsia acerca do domingo motivado pela ressureição ocorreu muitos anos depois da morte de João, último discípulo a dormir. Entrementes, em algumas traduções bíblicas o supracitado texto encontra-se adulterado, a expressão , foi sorrateiramente substituída por dia de domingo, com arcabouço da mudança efetuada pela igreja católica, em especial a tradução católica Matos Soares. Seria tremenda contradição o apóstolo João endossar tal mudança, por tratar-se de um judeu observador do Sábado. Nos calamitosos dias de João o domingo não era observado, não podia ser o dia do Senhor, os discípulos, entre eles João santificavam o Sábado bíblico, ponto doutrinário pacifico na igreja primitiva. Em visão João vislumbrou a arca da Aliança no céu: Apocalipse 11:19. A arca era figura central do santuário. A quebra da Lei contida na arca motivou os serviços sacrificais apontando o Messias, Jesus: , no quarto mandamento figura o Sábado, o verdadeiro dia do Senhor para João. Ademais, quando João escreveu o aludido texto não existia controvérsia acerca da guarda do domingo pagão. A igreja católica adulterou o texto séculos depois da existência de João, portanto, quando João foi tomado em visão no dia do Senhor se referiu ao Sábado do sétimo dia, conforme testifica as Escrituras. Diante do exposto, é forçoso concluir, domingo era desconhecido para João como festa da ressurreição, muito menos dia de descanso ou dia do Senhor, portanto o destemido discípulo não poderia atribuir a expressão dia do Senhor ao domingo, mas, ao Sábado da criação.
As sagradas Escrituras oferecem provas sobejas testemunhando autenticidade do Sábado bíblico ignorando completamente o domingo pagão, portanto como João escreveria dia do Senhor se referindo ao domingo? Entraria em choque com as Escrituras, fato impossível, João escreveu inspirado pelo Espírito Santo. A primeira prova contundente atestando João se referir ao Sábado quando escreveu Apocalipse 1:10, encontra-se esculpida nos escritos Patrísticos, documentos contemporâneos à João. Em assim sendo, se faz necessário trazer à baila mais uma vez a controvérsia quartodecimana, ocorrida após a morte do apóstolo João, posição defendida por seu fiel discípulo Policarpo, confirmada por Irineu, guardiões dos ensinamentos e tradições apostólicas. A controvérsia quartodecimana ocorreu entre Policarpo e o pontífice Aniceto, o bispo romano acolheu a pretensão de seu antecessor, o bispo Sixto I, este, havia mudado a data da Páscoa do dia 14 de abibe ou nisan do calendário judaico para o primeiro domingo subsequente a essa data em comemoração à ressurreição, Policarpo não aceitou, viajou a Roma para convencer o bispo local voltar ao princípio estabelecido por João, no entanto, não logrou êxito em sua empreitada. A igreja de Roma exaltou o domingo baseado na ressurreição de Cristo, mudou a celebração da Ceia pascal e posteriormente firmou como dia de guarda, perseguindo e excomungando quem não aceitasse. Eis o texto Patrístico:
emSegundo Tertuliano, Policarpo teria sido ordenado bispo pelas mãos do próprio apóstolo João... Irineu nos fornece mais alguns dados importantes sobre Policarpo: foi estabelecido bispo na da Ásia, na Igreja de Esmirna, pelos próprios apóstolos.
Ainda segundo Irineu, Policarpo empreendeu uma viagem a Roma sob o pontificado de Aniceto, por volta do ano 155, para discutir com ele a data da celebração da Páscoa. Os asiáticos a celebravam no dia 14 do mês judaico de Nisan, qualquer que fosse o dia da semana. Os ocidentais, em Roma, portanto, celebravam-na sempre no domingo, dia da ressurreição. No tempo de Irineu, esta tornou-se uma questão aguda. Em 170, o papa Vítor quer forçar as igrejas da Ásia a aceitar o costume ocidental, ameaçando-as com a separação da comunhão católica. Irineu intervém relatando ao papa Vítor a entrevista de Policarpo e Aniceto. Esta carta é outro testemunho de primeira grandeza: apelando para a autoridade do apóstolo João, foi a Roma discutir com o papa Aniceto a data da celebração da Páscoa, em 155, tentando um acordo. (...) Aniceto não persuadiu Policarpo a deixar de observar o que com João, o discípulo de nosso Senhor, e com os outros apóstolos (...), tinha sempre observado.
STORNIOLO, Ivo; BALANCIN, Euclides M. Padres Apostólicos, 1.ed. Ed. Paulus, 1995. pág. 131-132
Foi a primeira tentativa católica de santificar o domingo, segundo o texto o papa Vítor quer forçar os cristãos da Ásia aceitar o costume Ocidental. O Sábado está na Lei escrita por Deus, João obedecia, santificava, em sua visão é o único dia do Senhor, conforme escreveu em Apocalipse 1:10. O domingo por sua vez, foi imposição papal, forçando os cristãos obedecerem ao costume humano sob pena de punição. Quando a supracitada controvérsia surgiu João já havia morrido, impossível atribuir dia do Senhor ao domingo nos escritos de João. O texto é lídimo, João e demais apóstolos celebravam a Santa Ceia na data judaica, se João em Apocalipse 1:10 se referisse ao dia do Senhor como domingo fincado na ressurreição, aqui seria uma excelente oportunidade de selar esse entendimento por Policarpo e Irineu, no entanto, ele se manifestou contrário à celebração da Páscoa no domingo, o famigerado dia nunca foi santificado por João e os apóstolo, muito menos por seus discípulos sucessores, como Policarpo, Irineu, Polístemes e a Igreja de Deus ao longo dos séculos.
Diante do exposto, diga-se, o domingo é instituição católica, para os católicos, segundo o texto acima elencado, o papa tentou convencer Policarpo obedecer ao domingo, em reposta foi rejeitado, o sucessor de João continuou celebrando a Ceia pascal na data ensinada pelo apóstolo e guardando o Sábado bíblico. O domingo foi imposto arbitrariamente pelo papa anos depois da morte de João, forçando os cristãos obedecerem sob pena de morte. O Sábado é bíblico, instituição divina obedecido por amor ao Criador, é o dia do Senhor, considerando não existir nenhuma evidência nas santas Escrituras ordenando a igreja de Deus guardar o famigerado domingo.
Perquirindo as provas bíblicas, vislumbra-se textos no Velho e Novo Testamento postulando o Sábado como dia do Senhor, portanto, santificado por sua Igreja. O Sábado não foi instituído no Sinai, como alguns propõem, Deus ensinou Adão, este transmitiu a seus filho Set, passando de geração em geração perpetuando o ensinamento bíblico na era patriarcal, baseado na lei oral: Deuteronômio 11:19, no monte Sinai o Sábado e a lei foram apenas codificados por Deus entregue a Moisés. Israel havia se desviado dos mandamentos do Senhor ao longo do cativeiro egípcio, sufocado por opressão e domínio externo de Faraó, forçando o Senhor renovar o concerto no Sinai, alertando o povo: Êxodo 20:8. Lembra-te Israel de santificar o Sábado, não fazendo nenhuma obra servil no dia do Senhor. A expressão lembra de santificar o Sábado remete ao entendimento único, o Sábado era guardado pelos patriarcas, por motivo do cativeiro foi relegado ao esquecimento no Egito, no Sinai o Senhor renovou o pacto, ordenando: Êxodo 20:9. O Senhor exigiu santificar unicamente o Sábado liberando o domingo (dia comum), quando o Senhor disse seis dias trabalharás incluiu o domingo, trabalharas do primeiro dia (domingo) até o sexto, descansando no Sábado (dia santo). De forma cirúrgica o Legislador celestial disse qual é o dia do Senhor: Êxodo 20:10. O sétimo dia, Sábado, é o dia do Senhor. É imperioso enaltecer o verso onze, o Senhor abençoou e santificou o Sábado e não o domingo. O profeta Isaías chama a atenção para santidade do Sábado o santo dia do Senhor: Isaías 58:13. Os pontífices romanos tatearam nas trevas do erro garimpando resquício de santidade para cobrir o domingo, nunca encontraram. Inspirados por Satanás, os bispos romanos, papas, atropelaram as Escrituras falsificando documentos tentando sustentar a mudança do sábado para domingo, forçando os cristãos transgredirem o sábado como dia de jejum, judaizantes, digno de desprezo, visando apagar o Sábado da mente dos cristãos, conforme testemunhou a irmã White:
Durante a dispensação cristã, o grande inimigo da felicidade do homem fez do sábado do quarto mandamento um objeto de ataque especial. Satanás diz: Eu atravessarei os propósitos de Deus. Capacitarei meus seguidores a porem de lado o memorial de Deus, o sábado do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia abençoado e santificado por Deus foi mudado. Esse dia não perdurará na mente do povo. Apagarei a lembrança dele. Porei em seu lugar um dia que não leve as credenciais de Deus, um dia que não seja um sinal entre Deus e seu povo. Levarei os que aceitarem este dia a porem sobre ele a santidade que Deus pôs sobre o sétimo.
WHITE, Ellen Golden. Profetas e Reis. 3. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1981 pág. 179
Como exposto, o domingo é instituição satânica, introduzido na igreja para usurpar a santidade do memorial divino, o Sábado, forçando os homens transgredirem a lei, afastando o pecador de seu Criador. Aceitar o domingo como dia santo é glorificar Satanás desprezando Deus. Entrementes, quanto ao Sábado, a Escritura chama santo dia do Senhor, meu santo dia, meus Sábados, sinal entre o Criador e seu povo: Ezequiel 20:12. Diante do exposto pergunta-se, segundo as Escrituras qual é o dia do Senhor? Qual dia João se referiu ao escrever no dia do Senhor fui arrebato em espírito? Com certeza o Sábado do sétimo dia o memorial de Deus.
A exaltação do domingo, usurpando a santidade do Sábado beneficia Satanás, santificar o domingo é prestar culto ao diabo. O Sábado é um sinal eterno entre Deus e seu povo, destarte, Satanás tenta inverter o sinal a seu favor, opera através de seu representante, o papado, forjando leis para exaltar o domingo firmando pacto com seus guardadores, nesse sentido se manifestou a irmã White, eis o texto:
Através de meu representante, engrandecerei a mim mesmo. O primeiro dia será exaltado, e o mundo protestante receberá este sábado espúrio como genuíno. Através da não observância do sábado que Deus instituiu, levarei sua lei ao menosprezo. As palavras: um sinal entre mim e vós por todas as vossas gerações, farei que se prestem para o meu sábado.
Assim o mundo tornar-se-á meu. Eu serei governador da Terra, o príncipe do mundo. Controlarei assim as mentes sob meu poder para que o sábado de Deus seja um objeto especial de desprezo. Um sinal? – Eu farei a observância do sétimo dia um sinal de deslealdade para com as autoridades da Terra. As leis humanas serão feitas tão rígidas que os homens e mulheres não ousarão observar o sábado do sétimo dia. Pelo temor de que lhes venha a faltar alimento e vestuário, eles se unirão com o mundo na transgressão da lei de Deus. A Terra estará inteiramente sob meu domínio.
WHITE, Ellen Golden. Profetas e Reis. 3. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1981 pág. 179
Utilizando um falso sábado, domingo, o inimigo usou o papado para tentar mudar os tempos e a lei, visando dominar a mente dos homens separados de Deus pela transgressão. Em breve, leis serão forjadas para forçar o povo de Deus rebelar-se contra o Sábado, porém, sem sucesso, o inimigo será vencido pela persistência, lealdade e firmeza de fé dos santos no salvador e sua doutrina.
O dom do Espírito de profecia e o sábado estiveram ligados ao serviço do santuário sustentando o povo de Deus na verdade. Durante a glamorosa jornada da igreja primitiva, os cristãos conheciam plenamente o tema do santuário e a obra antitípica de Cristo no céu, no santuário celestial. Os cristãos se perderam no tempo, afastando-se do Senhor, o mistério da iniquidade operou removendo o Espírito de profecia da igreja para infiltrar o dia pagão, domingo adornado de apostasia. Para compreender a obra de Cristo se faz necessário conhecer o serviço do santuário, obedecer à lei, consequentemente guardando o sábado, guiado pelo Espírito de profecia, a justiça de Cristo para iluminar o ardente caminho do Messias até a salvação. Quando o Espírito de profecia, a natureza divina de Cristo é removida da igreja, os cristãos cambaleiam nas trevas, alimentados com palha e feno, rompem com Cristo e sua doutrina não enxergam o caminho da salvação, é o Espírito de Cristo, sua justiça imputada no coração quem conduz o pecador a verdade, santificando-o.
Visando santificar o sábado espúrio, domingo, Satanás utilizou instrumento, no caso, o pontífice romano, este, recebeu do dragão o trono, papado e poder dominando reis e vassalos, subjugados pela macabra Inquisição. A obra foi implantada paulatinamente. O profeta Daniel previu o declínio da verdade e usurpação da sã doutrina: Daniel 8:12, quando a profecia se cumpriu à verdade tropeçou, a igreja fugiu para o deserto, permaneceu oculta, sumida por 1.260 anos, durante a Idade Média protagonizada pelo filho da perdição, o papado. Nos últimos dias a justiça seria rejeitada e consequentemente a doutrina apostólica repudiada por combater secularismo, ambição e apostasia das igrejas, ou protestantismo apostatado (evangélicos), segundo escreveu o profeta Isaías: Isaías 59:14-15. Satanás finalmente triunfou, existe forte resistência a observância do Sábado e afagos ao dia espúrio, domingo, considerado falsamente dia do Senhor, em verdade é dia do Senhor das trevas.
Por servir de sinal entre Deus e seu povo, o Sábado é pedra de toque em futura controvérsia acerca do sinal de Deus (Sábado) e o sinal da besta (domingo). No fim dos tempos, haverá confronto entre observadores do memorial divino e adoradores da besta. O Sábado foi instituído no Éden, ratificado e codificado no Sinai pelo dedo de Deus. O domingo, por seu turno, foi instituído por quem? Até o ano 62 d.C. a verdade permaneceu intacta, no entanto o apóstolo Paulo advertiu: II Tessalonicenses 2:7, depois da morte dos discípulos, lobos devoradores em pele de ovelhas agiram na igreja, inspirados por Satanás torceram as Escrituras para deitar por terra a verdade: Atos 20:29-30. Entre os vários lobos cruéis introduzidos na igreja primitiva, nenhum foi tão decisivo como Imperador Constantino no tocante a mudança da guarda do Sábado para o domingo, a verdade foi adulterada, a deturpação da verdadeira fé se multiplicou com assombrosa rapidez. Ritos e cerimônias, das quais Paulo e Pedro jamais ouviram, entraram sub-repticiamente (ilicitamente) em uso, com o passar dos anos reclamaram o direito de serem consideradas instituições divinas.
A manifestação de Constantino no cristianismo foi orquestrada por Satanás, fazia parte de seu plano para denegrir o memorial da Criação, Sábado e enaltecer o sábado espúrio, domingo, quebrando a Lei de Deus. O renomado Imperador se manifestou no cristianismo, contudo, o coração continuou pagão, adorando o sol, santificando o domingo:
Constantino foi imperador de Roma de 306 a 337 d.C. Foi ele adorador do Sol durante os primeiros anos do seu império. Mais tarde afirmou haver-se convertido ao cristianismo; mas, de coração, continuou venerador do sol.
HAYNES, Carlyle B. 2004, Do Sábado para o Domingo, pág. 44
Com a pseuda conversão de Constantino as sangrentas perseguições investidas contra os cristãos cessaram, no entanto, perigo maior ameaçava a Igreja, a sombra da apostasia e densas trevas dos costumes pagãos cobriram a igreja, a saber, culto às imagens, imortalidade da alma, purgatório, formalismo, procissões, relíquias, domingo e união da Igreja com o Estado. A mais antiga lei dominical conhecida na História pertence a Constantino, promulgada em 321 d.C. Assim reza a famigerada lei:
Devem os Magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do sol. No campo, entretanto, as pessoas ocupadas na agricultura podem livre e licitamente continuar suas ocupações; porque acontece muitas vezes que nenhum outro dia se lhe assemelha para a semeadura de sementes ou para a plantação de vinhas; tememos que, pela negligência do momento apropriado para tais operações, as bênçãos celestiais sejam perdidas. (Promulgada aos 7 dias de março, sendo Crispo e Constantino cônsules pela primeira vez cada um) – Codex Justinianus, liv.3, tit. 12 e 13, traduzido em PHILIP SCHAFE, D.D. History of the Cristian Church, volume sete da edição, 1902), vol. III, pág. 380
HAYNES, Carlyle B. 2004,Do Sábado para o Domingo, pág. 43-44
A lei é clara, ordena repousar dos labores no venerável dia do sol, instituição pagã, satânica, contudo, liberava agricultor laborar no campo, salvaguardando horário dos trabalhos religiosos.
Com esse importe, o domingo migrou do altar pagão para o santuário cristão, adornado com capa de santidade para ofuscar o verdadeiro dia do Senhor, o Sábado, contudo, na igreja de Deus, o domingo jamais foi honrado, santificado ou guardado, somente a igreja Católica e as congregações subjugadas pela força adotaram o dia pagão, domingo, como santo. A imposição da santificação do domingo ocorreu por decretos, bulas e leis civis sem fundamento bíblico, exigindo obediência sob pena de punição civil e eclesiástica:
Em sequência a esse decreto inicial, imperadores e papas em sucessivos séculos acrescentaram outras leis ao fortalecimento da observância do domingo.
Aquilo que começou, entretanto, como ordenança pagã, terminou como regulamentação cristã; e uma longa série de decretos imperiais, durante o quarto, quinto e sexto séculos, impôs com crescente rigor a abstinência do trabalho no domingo.
Que estes quatro passos foram dados tanto pela igreja como pelo Estado para tornar decisivo que o domingo substituísse o Sábado.
HAYNES, Carlyle B. 2004,Do Sábado para o Domingo, pág. 46
Como exposto, o decreto de Constantino foi promulgado em 321 d.C., portanto João havia morrido há mais de dois séculos, como poderia se referir ao domingo ao escreveu Apocalipse 1:10, quando foi arrebatado em espírito no dia do Senhor? Para o apóstolo João o dia do Senhor era o Sábado, memorial divino.
A princípio o Sábado era guardado pela igreja cristã latina acrescido da festa dominical em comemoração à ressurreição no domingo, contudo, no ano de 364 d.C. no Concílio de Laodicéia, a Igreja Católica, por decreto, transferiu definitivamente a guarda do sábado para o primeiro dia da semana (domingo), revestido de santidade, condenava os guardadores do verdadeiro Sábado de judaizante, acusados de inimigos de Cristo, eis o texto:
Os cristãos não devem judaizar [guardar o Sábado], ou estar ocioso no Sábado, mas trabalhando nesse dia; o dia do Senhor (domingo), entretanto, honrarão especialmente, e como cristãos não devem, se possível, fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem apanhados judaizando, serão separados de Cristo.
Cânon 29 do Concílio de Laodicéia
Os cristãos foram obrigados a jejuar no Sábado, maculando sua santidade e celebrar a festa da ressurreição no domingo, destarte, o Sábado transformou-se em dia de tristeza, repúdio e desprezo e o domingo dia de alegria e adoração. Com o supracitado decreto do Cânon de Laodicéia, foram forçados a transgredir o Sábado e santificar o domingo.
Outro texto de excelência para deslinde da controvérsia, está cunhado no Concílio de Orleans, em 538 d.C:
Em 538, no Concílio de Orleans, .. foi ordenado que todas as coisas anteriormente permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado, ou em vinhas, sega, ceifa, debulha, cultivo, cercagem a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja devidamente.
Por volta de 590 o papa gregório, em carta dirigida ao povo romano qualificou como profetas do anticristo aqueles que ensinassem que o trabalho não devesse ser feito no sétimo dia.
HAYNES, Carlyle B. 2004, Do Sábado para o Domingo, pág. 46
Novo decreto, forjado no concílio de Orleans, aperfeiçoa o edito de Constantino, proíbe labores no campo, todavia, somente no horário dos trabalhos religiosos para frequentar a igreja.
Impulsionado pelo decreto de Justiniano em 533, o bispo de Roma foi elevado à cabeça de todas as igrejas cristãs, o papado foi consolidado em 538, passando a dominar a Europa.
Neste período houve o cumprimento da profecia Paulina da apostasia e manifestação do homem do pecado: II Tessalonicenses 2:3-4. O profeta Daniel completou: Daniel 7:25. A ascensão do papado cobriu a terra de trevas espirituais, acendeu as chamas das perseguições, torturas, mutilações e mortes infâmias, arquitetado por esse satânico poder aterrorizou o mundo, evento profetizados nas Escrituras da seguinte forma: Daniel 7:23-26. Os dez chifres representam as divisões ocorridas no Império Romano Ocidental quando seu imperador Rômulo Augusto foi derrotado, e o império dividido entre dez tribos bárbaras, três deles dificultavam o bispo de Roma dominar todas as igrejas, eram arianos, ou seja o bispo:
Ário, pároco da antiga e influente igreja de Alexandria, pregou sua doutrina ao mundo e ocasionou tão violenta controvérsia na igreja cristã, que o imperador Constantino convocou o concílio geral de Nicéia em 325 para considerar e decidir acerca da doutrina ariana. Ário sustentava que o Filho era total e essencialmente distinto do Pai; que era o primeiro e mais nobre dos seres que o Pai criou do nada, o instrumento por cuja operação subordinada ao Pai Todo-Poderoso que formou o universo, e portanto era inferior ao Pai tanto em sua natureza como na sua dignidade. Esta opinião foi condenada pelo concílio, o qual decretou que Cristo era de uma mesma substância com o Pai. Com isso Ario foi desterrado para ilíria, e seus seguidores foram compelidos a dar seu assentimento ao credo composto naquela ocasião. Mosheim, século 4, parte 2, cap. 4; Stanley, History of the Eastern Church [História da Igreja Oriental], pág. 239
SMITH, Uriah,1994, As Profecias de Daniel, pág. 99
Por certo, a nefasta doutrina ariana não foi totalmente subjugada, dos dez reinos bárbaros, três deles seguiram ensinamentos arianos, tornando-se um grande entrave para a realização do sonho do bispo de Roma dominar todas as igrejas, então, com ajuda do imperador Justiniano, as três potências ou chifres arrancados diante do papado foram os hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos.
O papado é representado como a ponta pequena, surgiu das ruínas do Império Romano: Daniel 7:8. Com a eliminação dos três reinos ou chifres, as doutrinas arianas foram sufocadas em 538, exatamente neste ano foi expulso de Roma o último poder opositor do papado _ os Ostrogodos. Com sua queda desenvolveu-se notadamente a supremacia papal. Virgílio bispo de Roma, tornou-se o primeiro papa com jurisdição temporal e não São Pedro. Estava consolidado o papado cumprindo as profecias, da seguinte forma: Apocalipse 13:5-7. O papado seguiu seu curso de blasfêmias, mudou a Lei divina trocando o dia de guarda do Sábado para o domingo mergulhando o mundo cristão em sangue e fogueiras com o nefasto tribunal da santa inquisição.
Com a consolidação da Igreja Católica em 538, as leis em favor da guarda do domingo foram ampliadas. A própria igreja romana, nunca negou o fato de mudar a lei e se jacta de ter autoridade para isso. A esse respeito se faz necessário apresentar um texto comprovando o alegado:
As próprias leis civis e eclesiásticas que fazem referência ao desenvolvimento da legislação dominical tornam claro que Eusébio, notável bispo da Igreja Católica, considerado o pai da história eclesiástica, e bajulador e biógrafo de Constantino, foi justificado ao afirmar: “Todas as coisas, sejam quais forem, que houvesse sido obrigatórias fazer no Sábado, estas nós a transferimos para o dia do Senhor” Citado em Robert Cox, Literature of the Sabbath Question, vol. I, pág. 361
HAYNES, Carlyle B. 2004, Do Sábado para o Domingo, pág. 47
Obtendo poder supremo Roma pisou o Sábado do Senhor para exaltar o domingo espúrio. Reforçando o texto apresentado, Ellen White escreveu:
Eusébio, bispo que procurava o favor dos príncipes e era amigo íntimo e adulador de Constantino, propôs a alegação de que Cristo transferiu o sábado para o domingo. Nenhum testemunho das Escrituras, sequer, foi aduzido em prova da nova doutrina. O próprio Eusébio inadvertidamente reconhece sua falsidade, e indica os verdadeiros autores da mudança. Todas as coisas, diz ele, que se deveriam fazer no sábado, nós a transferimos para o dia do Senhor.
WHITE, Ellen Golden. O Grande Conflito. 30. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 580
A esse dia, domingo, manipulado por papas, introduzido no cristianismo por obra satânica, desprovidos de provas bíblicas, pretendem atribuir ao apóstolo João referir-se como dia do Senhor. Eusébio propôs delegar a Cristo a mudança do Sábado para domingo, contudo reconheceu autoria da igreja católica para efetuar a famigerada mudança sem apresentar provas bíblicas.
A substituição do Sábado pelo domingo, foi reconhecida por Eusébio como obra papal, fato assumido pela Igreja Católica, neste particular os católicos não negam ou procure esconder. Ao contrário, admite francamente exibindo orgulho, como evidência de mudar um dos mandamentos de Deus, conforme comprova trechos do Catecismo Católico:
A obra do Rev. Peter Geiermann, C.S.R the Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, recebeu em 25 de janeiro de 1919 a benção apostólica do papa Pio X. Com referência ao assunto da mudança do Sábado, diz o citado catecismo:
Pergunta: Qual é o dia de repouso?
Resposta: O dia de repouso é o Sábado.
Pergunta: Porque observamos o domingo em lugar do Sábado?
Resposta: Observamos o domingo em lugar do Sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 A.D.), transferiu a solenidade do Sábado para o domingo”. Segunda edição, pág. 50
Foi, pelo Rev. Stephen Keenan, arcebispo de Nova Iorque, aprovada uma obra intitulada: A Doctrinal Catechism, faz ela estas observações quanto à questão da mudança do Sábado:
Pergunta: Tendes qualquer outra maneira de provar que a igreja tem poder para instituir dias de guarda?
Resposta: Não tivesse ela tal poder, não teria feito aquilo em que todas as modernas religiões com ela concordam – a substituição da observância do Sábado, o sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, mudanças para a qual não há nenhuma autorização escriturística – pág. 174
HAYNES, Carlyle B. 2004, Do Sábado para o Domingo, pág. 48
Em outra obra, os católicos confirmam receber poder para mudar o repouso do Sábado para domingo em memória da ressurreição, contudo não apresentam provas bíblicas de Jesus autorizar a mudança anunciada, eis o texto:
Em seu livro Plain TalkAbout the Protestantismo of Today, Mosenhor Segur Afirma: Foi a igreja católica que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor. Dessa forma, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles prestam, contradizendo-se a si próprios, à autoridade da igreja católica _ Edição de 1868, parte 3, sec. 4, pág. 225
HAYNES, Carlyle B. 2004, Do Sábado para o Domingo, pág. 50
O texto empunha grave denúncia contra os evangélicos, em homenagem a Roma, igreja católica, os evangélicos honram o domingo, desprezando o Sábado. Em verdade, honrar o domingo católico de cunho pagão, honra Satanás, representa rompimento com Deus e a salvação.
Histórias mirabolantes, documento forjado e argumentos satânicos foram empregados por defensores do domingo ao longo dos séculos. Para justificar a guarda do domingo, por falta de amparo bíblico, tentaram preencher a lacuna falsificando supostos documentos antigos, a exemplo do rolo caído do céu utilizado por Eustace para iludir os cristãos ingleses, cumprindo ordem papal, eis o texto:
A ausência de autoridade escriturística para a guarda do domingo ainda ocasiona não pequenas dificuldades. O povo punha em dúvida o direito de seus instrutores de deixarem de lado a positiva declaração de Jeová: o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus, para honrar o dia do sol. A fim de suprir falta de testemunho bíblico, foram necessários outros expedientes. Um zeloso defensor do domingo, que pelos fins do século XII visitou as igrejas da Inglaterra, encontroou resistência por parte de fiéis testemunhas da verdade; e tão infrutíferos foram os seus esforços que se retirou do país por algum tempo, em busca de meios para fazer valer os seus ensinos. Ao voltar, a falta foi suprida, e em seus trabalhos posteriores obteve maior êxito. Trouxe consigo um rolo que dizia provir do próprio Deus, e conter a necessária ordem para a observância do domingo, com terríveis ameaças para amedrontar o desobediente. Este precioso documento __ fraude tão vil como a instituição que apoiava, dizia-se haver caído do céu, e sido achado em Jerusalém, sobre o altar de S. Simeão, no Gólgota. Mas, em realidade, o palácio pontifical em Roma foi a fonte donde procedeu. Fraudes e falsificações para promover o poderio e prosperidade da igreja tem sido em todos os séculos consideradas lícitas pela hierarquia papal.
O rolo proibia o trabalho desde a hora nona, três horas da tarde, do sábado, até ao nascer do sol na segunda-feira; e declarava ser a sua autoridade confirmada por muito milagres.
WHITE, Ellen Golden. O Grande Conflito. 30. ed. Ed. Casa Publicadora Brasileira, 1985. pág. 624
A fonte da fraude pertence ao Papa Inocêncio, o suposto representante de Cristo na Terra, por meio de engano, corrompeu fiéis cristãos ingleses guardadores do Sábado, contudo, enfrentaram forte resistência, os verdadeiros servos de Deus não cederam aos engodos de Satanás, permaneceram fiéis a observância do Sábado do sétimo dia.
Restou comprovado de modo cristalino, a Igreja Católica seguiu os passos de Constantino na mudança do sábado para o domingo, o argumento bíblico católico, removido do contexto, para fundamentar a farsa foi a ressurreição de Cristo no domingo, argumento defendido até hoje por evangélicos, fazendo uma imagem a besta, bebendo do vinho de sua prostituição, suas doutrinas e dogmas. Não olvidando, o domingo é instituição papal. Noutro giro, segundo as Escrituras, o Sábado é o dia do Senhor, não o domingo, na verdade, trata-se de uma perigosa afronta estabelecida pelo Dragão (Satanás) utilizando a besta (papado) e o Falso profeta (Evangélicos), para anular a guardo do Sábado escrito pelo dedo de Deus.
Por fim, é forçoso estudar o motivo de Jesus ressuscitar domingo, sob o ponto de vista bíblico. Tudo começou com a concepção do pecado. Após a queda de Adão, o Senhor apresentou o Plano de Redenção, as festas judaicas fazem parte do aludido Plano com seus tipos e sombras. Na primeira festa, Páscoa judaica o cordeiro de Deus, Jesus, deveria morrer, pagando o preço pelo pecado. A pascoa era celebrada no dia 14 de nisã, o dia 15 era um Sábado cerimonial e o dia imediato ao Sábado, dia 16, o Sacerdote levantava os molhos de cevada, tipificava a ressurreição de Cristo e dos primeiros salvos. De acordo com o livro de Levítico: Levítico 23:10-11. O molho das primícias era movido no dia imediato ao Sábado cerimonial, este podia cair em qualquer dia, na ocasião da morte de Cristo, caiu no mesmo dia do Sábado semanal, por isso o apóstolo João chama o grande dia de Sábado, porque coincidiu naquele ano cair os dois Sábados juntos, o da festa da Páscoa com o semanal, recebendo denominação de grande Sábado: João 19:31. A páscoa era celebrada pelo calendário judaico, não importava o dia da semana, mas o 14º dia de abibe. Essa foi a controvérsia quartodecimana, o papa mudou a data da Páscoa, sem respaldo bíblico, para o primeiro domingo. Jesus ressuscitou domingo porque Sábado permaneceu em repouso, mesmo morto e não para enaltecer o domingo ou substituir o Sábado pelo dia espúrio.
Os judeus sacrificavam o cordeiro pascoal em 14 de nisã, celebravam o sábado pascoal em 15 de nisã e ofereciam o molho movido dos primeiros frutos em 16 de nisã, independente do dia da semana. A Páscoa tipificava o cordeiro (Cristo), deveria morrer pagando o preço do pecado, a festa das primícias representava a ressurreição de Jesus, ressuscitando os primeiros justos, conforme testifica as Escrituras: I Coríntios 15:20. No momento da ressureição de Cristo as sepulturas se abriram e muitos justos ressuscitaram cumprindo uma parte do Plano de Redenção, haja vista, as primícias tipificarem a ressureição: Mateus 27:52-53. Com efeito, conclui-se, Jesus morreu por ocasião da Páscoa e ressuscitou na festa das primícias, sua ressureição foi deflagrada no primeiro dia da semana, porque nesse ritual o sacerdote movia os molhos perante Deus no dia seguinte ao Sábado da Festa da Páscoa, nesse ano caíram dois Sábado juntos, Jesus de acordo com a profecia, ressuscitaria. Ademais, Jesus repousou (na sepultura) no Sábado segundo a Lei, por esse motivo ressuscitou domingo, não porque autorizou qualquer mudança do sábado para o domingo, como os evangélicos, imagem da besta, pretendem afirmar. Pelo contrário, Jesus confirmou a santidade do Sábado na cruz. O Sábado é instituição divina, concebido no Éden após a obra da criação, confirmado no Sinai por Deus, quando o povo se distanciou da santificação do dia do Senhor forçado pelo cativeiro egípcio, honrado por Cristo na cruz, no Sábado permaneceu em descanso conforme ordena a Lei e será guardado pelo povo de Deus na Nova Terra, no Éden.
Outrossim, a tese de caírem dois Sábado juntos para Jesus ressuscitar domingo, não autoriza nenhuma mudança do Sábado para domingo. Se houvesse qualquer resquício de mudança do sábado para domingo na ressurreição, com certeza a profecia teria apontado em símbolo, como o fez em todo processo do cumprimento dos tipos do primeiro advento apresentado.
O Plano de Redenção esmiúça todos os tipos e antítipos minudentemente, não há qualquer registro apontando mudança do Sábado para domingo ou comemoração festiva dominical. A festa da Páscoa era simbólica, o cordeiro representava Cristo, o molho movido da festa das Primícias é simbólica da ressurreição, segundo ensinamentos do respeitável pioneiro HASKELL:
O molho movido das primícias era o serviço principal do dia, mas um cordeiro era também sacrificado como uma oferta queimada. Nenhuma poção das primícias era em qualquer época queimada no fogo, pois representava os seres ressuscitados revestidos da imortalidade para nunca mais estarem sujeitos à morte ou fraqueza. Cristo o antítipo, ressuscitou dos mortos, tornando-se as primícias dos que dormem. I Coríntios 15:20. O símbolo encontrou o antítipo.
HASKELL, Stephen N. A Cruz e sua Sombra. Ed. Vida Plena, 1997. pág. 104-105
O domingo não pode ser tipo da ressurreição de Cristo, porque esse tipo era representado pelos molhos na festa das Primícias. O Plano de Redenção, não permite a existência de dois tipos para um antítipo. Quem associou o domingo simbolizando a ressurreição de Cristo foram os pontífices romanos e o bajulador do Imperador Constantino Eusébio, por ilação, ao seu viso, o Messias ressuscitou domingo, sem nenhum critério profético muitos menos sustentado nos tipos e sombras a qual as festas representavam, sem nenhum texto bíblico apoiando suas teses, elegeram o domingo como dia do Senhor.
Contrariando as pretensões dos observadores do domingo, o renomado pioneiro Haskell, na linha colisão com papas e prelados, sustenta com fundamento bíblico a imutabilidade da Sábado, apresentando quatro sólidos pilares, sustentando uma verdade viva, o Sábado santificado do Éden ao Éden, da seguinte forma:
A obra da redenção foi completada no sexto dia. Assim como Deus descansou após concluída a obra da criação, Jesus descansou no sepulcro de José durante as horas sagradas do Sábado. Por quatro mil anos o Sábado havia sido observado como um memorial da criação, mas após a morte do Salvador sobre a cruz o Sábado foi duplamente abençoado, sendo um memorial da criação como da redenção.
O Sábado, como uma grande ponte, abrange todo o tempo. O primeiro pilar que sustenta essa grande instituição foi colocado no Éden, quando, de acordo com o relato encontrado em Gênesis 2:2-3, Deus e o homem repousaram durante as sagradas horas do Sábado. O segundo pilar da ponte foi fundamentado entre os trovões do Sinai, quando Deus, ao proclamar o quarto mandamento como se encontra em Êxodo 20:8-11, deu como razão para o homem guardá-lo e santificá-lo o fato de ele ter repousado da obra da criação no sétimo dia. O terceiro pilar da ponte do Sábado foi santificado pelo sangue do Calvário. Enquanto Jesus, no túmulo, repousava da obra da redenção como registrado em Lucas 23:54-56, os seguidores de Cristo descansaram segundo o mandamento. O quarto pilar dessa maravilhosa ponte será estabelecida na nova Terra. Em Isaías 66:22-23 nos é dito que após ser removido o último vestígio da maldição do pecado da Terra, toda a carne, de um Sábado a outro, virá adorar perante o Senhor.
HASKELL, Stephen N. A Cruz e sua Sombra. Ed. Vida Plena, 1997. pág. 101
Posto isto, como João poderia se referir ao domingo quando disse, no dia do Senhor fui arrebatado em espírito? Com efeito, o domingo era desconhecido para João como dia festivo, comemorando a ressurreição de Cristo. Nos calamitosos dias de João, apenas o Sábado era guardado nas congregações cristãs. Como exposto, o domingo foi infiltrado sorrateiramente na igreja por inspiração satânica, adornado de paganismo, sustentado por falsidade, defendido por teses mentirosas com amparo em documentos falsificados. Trata-se de instituição satânica forjado para separar as almas de Deus pela transgressão de sua Lei e exaltação do inimigo das almas. Qual caminho vai escolher meu irmão?